Aspectos morfológicos e análise físico-química dos músculos de catetos (Pecari tajacu Linnaeus, 1758) jovens criados em cativeiro.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: DINIZ, João Augusto Rodrigues Alves.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E SAÚDE ANIMAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/25663
Resumo: A fauna silvestre, no Brasil, é uma importante fonte de proteína animal em algumas regiões. Embora a utilização desta fauna por meio da caça é ilegal, a exploração de forma racional é permitida por lei, desde que em criadouros cadastrados. O cateto (Pecari tajacu) apresenta-se como espécie de grande potencial zootécnico para a produção de carne e couro por ser uma espécie com boa adaptabilidade às condições de cativeiro. Conhecido como caititu, está listada na ordem dos Artiodactyla, na família Tayassuidae. São animais com uma coloração marrom, com partes brancas atrás do pescoço de forma oblíqua nos ombros. São caracterizados como animais ungulados e seu estômago é pluricavitário, semelhante aos ruminantes. Objetivou -se avaliar as características da carne e da carcaça destes animais ainda em fase juvenil após o desmame, para contribuir no incremento de sua produção e sua preservação em vida livre. Foram utilizados 12 catetos (6 machos e 6 fêmeas) com idade média de 5 meses (156 ±11 dias), provenientes do Centro de Multiplicação de Animais Silvestres da Universidade Federal Rural do Semi-árido (UFERSA), Mossoró-RN. Criados em sistema semi-extensivo com manejo nutricional adequado à espécie. Os animais foram eutanasiados por meio de técnica de abate para caprinos e ovinos para realizar as avaliações morfométricas da carcaça como comprimento externo da carcaça, largura da garupa, largura do tórax, comprimento interno da carcaça, comprimento da perna, profundidade do tórax e calculados os índices de compacidade da carcaça e índices de compacidade da perna. Foram avaliados os rendimentos de carcaça e de cortes, a composição centesimal da carne (proteína, umidade, cinzas e extrato etéreo), avaliação físico-química (pH, cor, força de cisalhamento, retenção de água e cocção), como também avaliações histológicas dos músculos para determinar a quantidade de fibra muscular e tecido colágeno. Alguns parâmetros não sofreram influência em relação ao sexo do animal, entretanto foi visto que a qualidade da carne de catetos jovens mostra-se uma carne macia, úmida, com bons níveis proteicos, , pouca gordura e pouco colágeno em seus cortes, além de que as carcaças se mostraram com bons índices de musculosidade e baixa quantidade de gordura.