Leptospirose e brucelose em catetos (Pecari tajacu Linnaeus, 1758) no Nordeste do Brasil.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: FALCÃO, Brunna Muniz Rodrigues.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E SAÚDE ANIMAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/25645
Resumo: O cateto (Pecari tajacu) apresenta-se como espécie com potencial zootécnico para a produção de carne e couro, considerada uma das espécies silvestre mais consumidas no Brasil. Dessa forma, são necessárias mais pesquisas sobre as doenças que afetam os Pecari, sendo de grande importância na saúde pública as enfermidades que são transmitidas dos animais para o homem, como as zoonoses. Portanto, o objetivo deste projeto foi estudar os aspectos epidemiológicos da leptospirose e brucelose em catetos de criadouros legalizados do Brasil. Foram utilizados catetos de criadores legalizados no Nordeste, nos quais foram realizadas coleta de sangue e suabes vaginais e prepuciais para pesquisa de anticorpos anti-Leptospira sp. e anti-Brucella abortus. Estes foram submetidos a análise de Soroaglutinação Microscópica (MAT) com posterior titulação de anticorpos e foi realizada a técnica de PCR para leptospirose. Já para brucelose foi utilizado o teste do Antígeno Acidificado Tamponado (AAT). Todos os animais foram negativos para Brucella spp. Entre os animais testados, quatro (8,3%) foram soropositivos para Leptospira sp. e reagiram para sorogrupo Icterohaemorraghiae, que é o principal agente da leptospirose humana no Brasil e possui adaptação a roedores. A baixa prevalência no estudo de animais positivos para leptospirose e brucelose pode estar relacionada ao sistema de criação e ao manejo que são submetidos, todavia não se pode desconsiderar a participação dos mesmos como reservatórios nas infecções.