Levantamento epidemiológico para as infecções pelo vírus da Anemia Infecciosa Equina e Hepacivírus A em equinos do Nordeste do Brasil.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: BEZERRA, Camila de Sousa.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR
PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS EM REDE PROFLETRAS (UFRN)
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/35867
Resumo: O rebanho efetivo brasileiro conta com aproximadamente 5.9 milhões de equinos, dos quais mais de 1.3 milhões pertencem à região Nordeste, onde a atividade possui valor econômico, esportivo e cultural. Na criação de animais, a identificação dasinfecções circulantes no rebanho, bem como dos aspectos epidemiológicos a elas relacionados, devem ser levados em consideração, visando a elaboração de medidas profiláticas específicas para cada região. Por sua vez, as infecções de etiologia viral, por possuírem alta taxa de transmissão, diferenciação genética e mecanismos de escape do sistema imune do hospedeiro, são responsáveis por percas significativas na equideocultura. Tendo em vista o impacto da ocorrência de infecções virais para a criação de equinos, e para a saúde pública, foram elaborados estudos epidemiológicos para duas infecções virais e uma revisão sistemática de literatura com meta- análise dos dados. O primeiro trabalho objetivou determinar a prevalência e as áreas de maior densidade de animais positivos para o vírus da anemia infecciosa equina (EIAV), em quatro estados na região Nordeste do Brasil. O segundo estudo consistiu na determinação da prevalência do hepacivírus equino (EqHV) e análise filogenética, nos estados da Paraíba, Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Norte, região Nordeste do Brasil. Por fim, foi realizada uma revisão sistemática de literatura e meta-análise dos trabalhos de prevalência do EqHV, fornecendo assim uma atualização global da infecção. Para determinar a prevalência de EIAVe EqHV, foram utilizadas amostras de soro sanguíneo de equinos, cedidas pelo Laboratório Veterinária Diagnósticos – LTDA. A partir dos resultados do capítulo I, foi observado que o EIAV é circulante nos quatro estados da região Nordeste do Brasil, sendo o estado de CE o de maior prevalência de animais positivos, assim como áreas com maiores densidades de animaispositivos. As regiões de fronteira entre os estados foram as áreas com os maiores aglomeradosde casos positivos. Em relação ao capítulo II, foi possível evidenciar a circulação de EqHV na região Nordeste do Brasil. A análise filogenética revelou que a região NS3 de EqHV de amostras do Nordeste do Brasil estava intimamente relacionada com cepas isoladas em outras regiões do Brasil, sugerindo a presença de um ancestral comum entre as cepas virais no país. Finalmente, no capítulo III foi observada uma variabilidade das prevalências obtida por continente, além de fatores de risco à infecção pelo EqHV associadas indiretamente relacionadas ao manejo dos animais.