Efeitos da exclusão da chuva no fluxo de CO2 do solo na floresta nacional de Caxiuanã, Pará.
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM METEOROLOGIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/4847 |
Resumo: | Um experimental de campo foi conduzido na Floresta Nacional (FLONA) de Caxiuanã, Pará, Brasil, (1°43'3,5'' S; 51°27'36''W), com o objetivo de investigar os efeitos do estresse hídrico sobre o ciclo da floresta e as alterações provocadas pelo evento. Duas parcelas (A e B), de 1 hectare cada uma foram usadas, uma como referência (parcela de controle) para os experimentos realizados, e outra (parcela de exclusão) onde foi feita a exclusão de, aproximadamente, 70% da água da chuva. As análises apresentadas neste trabalho referemse a informações obtidas durante os meses de novembro de 2004 a novembro de 2005. Foi observado que a respiração média do solo foi maior na estação chuvosa, em ambas as parcelas, 3,49 μmol CO2 m-2 s-1 e 3,88 μmol CO2 m-2 s-1 nas parcelas de controle e exclusão, respectivamente, e foi menor na estação seca, com 3,41 μmol CO2 m-2 s-1 e 2,44 μmol CO2 m-2 s-1, nas parcelas de controle e exclusão, respectivamente. A média da umidade do solo foi de 12,3 e 9,0 % nas parcelas de controle e de exclusão, respectivamente. As médias e desvio-padrão da temperatura do solo no período estudado para as parcelas de controle e de exclusão foram de 25,9 ± 1,2 e 25,8 ± 0,8 ºC, respectivamente. Foi encontrada uma melhor correlação da precipitação pluvial acumulada em 3 dias antes da leitura com o fluxo de CO2 do solo (r = 43,6%). As correlações entre a temperatura do solo e o fluxo de CO2 do solo na parcela de controle e de exclusão foram fracas (r =28,0 % e r = 30,6 %), respectivamente, já a correlação entre a umidade do solo e o fluxo de CO2 do solo na parcela de controle foi ainda mais fraca (r = 12,5%) e na parcela de exclusão foi moderado (r = 49,7%). As correlações da respiração do solo com o peso total da biomassa aérea foram moderadas nas duas parcelas (r = 48% e r = 43%), na parcela de controle e de exclusão, respectivamente. |