Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Souza, Luma Castro de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/149881
|
Resumo: |
A operação de escarificação altera a estrutura do solo, afetando a dinâmica da emissão de CO2 do solo em curto período de tempo. Assim, com este estudo, objetivou-se: i - investigar a variação temporal da emissão de CO2 do solo após escarificação para o plantio da cana-de-açúcar em Latossolo e em Argissolo; ii - caracterizar a emissão de CO2, associada à distribuição de poros, em Latossolo e em Argissolo, submetidos à escarificação na linha de plantio e escarificação em área total para o plantio da cana-de-açúcar. O delineamento experimental utilizado foi em parcelas grandes pareadas. Os tratamentos utilizados consistiram na escarificação na linha de plantio (ELP) e escarificação em área total (EAT), em Latossolo e em Argissolo, localizados nos municipios de Guariba e Monte Alto, respectivamente. Para atender ao primeiro objetivo, avaliaram-se a emissão de CO2, a temperatura do solo (Tsolo) e a umidade do solo (Usolo) ao longo de 12 dias no Latossolo e em 11 dias no Argissolo, na camada de 0-0,10 m de profundidade. No Latossolo, não foi observado correlação entre a emissão de CO2, tanto com a Usolo como para Tsolo. No Argissolo, a emissão de CO2 foi correlacionada à Usolo, tanto no solo sob ELP (R2 = 0,86) quanto no solo sob EAT (R2 = 0,58). As emissões totais de CO2 no período de estudo foram maiores no Latossolo, no solo sob escarificação em linha de plantio e em área total (ELP = 1,042.6 kg CO2 ha-1 e EAT = 1,336.3 kg ha-1 de CO2), e menores no Argissolo (ELP = 659,1 kg CO2 ha-1 e EAT = 702,8 kg CO2 ha-1). No Latossolo, a emissão de CO2 foi menor no solo sob preparo com escarificação somente na linha de plantio do que no solo sob preparo com escarificação em área total. No Argissolo, a emissão de CO2 não diferiu em função do preparo. Para atender ao segundo objetivo, além de avaliar a emissão de CO2, temperatura e umidade do solo, avaliaram-se também a distribuição do tamanho de poros, o carbono orgânico associado aos minerais (COAM) e o carbono orgânico particulado (COP) na camada de 0-0,10 m de profundidade. No Latossolo, somente as propriedades: emissão de CO2, COP e classe de poro C4 (ɸ ≤ 0,04 mm) diferiram em função da escarificação. O modelo de regressão múltipla explicou 72% da variabilidade da emissão de CO2 no solo submetido a ELP para o COAM e C2 (0,05 < ɸ ≤ 0,1 mm). No Argissolo, a emissão de CO2, temperatura, umidade do solo, COAM, COP e as classes de tamanho de poros não diferiram em função das escarificações. Na regressão múltipla, a umidade do solo, C1 (ɸ ≥ 0,1 mm) e o COAM explicaram, juntas, 82% da variabilidade da emissão de CO2 no solo sob ELP. No Latossolo, a escarificação em linha de plantio e em área total afetaram diretamente a estrutura do solo, causando mudanças na porosidade e alterações na emissão de CO2 do solo. No Argissolo, a escarificação em linha de plantio e em área total não afetaram a emissão de CO2. |