Ecofisiologia de cajueiro anão precoce sob estresse salino e ácido salicílico na fase pós-enxertia.
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/31446 |
Resumo: | A salinidade da água de irrigação pode restringir a produção de caju no semiárido brasileiro. No entanto, a adoção de estratégias de cultivo, como a aplicação de ácido salicílico pode garantir o desenvolvimento da agricultura irrigada. Neste contexto, objetivou-se com esta pesquisa, avaliar o efeito da aplicação de ácido salicílico, via foliar, como atenuante ao estresse salino sobre o crescimento e a fisiologia cajueiro anão precoce na fase pós-enxertia. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, no arranjo fatorial 5 × 4, sendo cinco níveis de condutividade elétrica da água de irrigação – CEa (0,4; 1,2; 2,0; 2,8 e 3,6 dS m-1) e quatro concentrações de ácido salicílico (0, 1, 2 e 3 mM) com três repetições, totalizando 60 unidades experimentais. A irrigação com água de condutividade elétrica acima de 0,4 dS m-1 afetou negativamente o conteúdo relativo de água no limbo foliar, as trocas gasosas foliares, os pigmentos fotossintéticos e o crescimento das plantas que não receberam ácido salicílico. Contudo, o ácido salicílico na concentração de 1,0 mM atenuou os efeitos do estresse salino sobre o extravasamento de eletrólitos, o conteúdo relativo de água, as trocas gasosas, a síntese de pigmentos fotossintéticos e o crescimento do cajueiro anão precoce sob CEa de até 3,6 dS m-1. A salinidade da água acima de 0,4 dS m-1 diminuiu a fluorescência máxima e variável e a eficiência quântica do fotossistema II, e elevou a fluorescência inicial do cajueiro aos 280 dias após o transplantio. As plantas de cajueiro anão precoce cultivadas com água de 0,8 dS m-1 e aplicação foliar de 1,0 mM de ácido salicílico, obtiveram maior crescimento relativo em diâmetro do porta enxerto e do enxerto no período de 220-280 dias após o transplantio. |