Tolerância ao estresse salino de clones de cajueiro na fase de mudas.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: SOUZA, Leandro de Pádua.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28085
Resumo: O uso de água de qualidade inferior na agricultura surge como alternativa para exploração agrícola, entretanto, a salinidade da água utilizada na irrigação poderá afetar os cultivos, sendo necessário desenvolver estratégias que proporcionem a tolerância das plantas ao estresse salino. Assim, avaliar a tolerância de clones de cajueiro anão precoce ao estresse salino na fase de formação de porta-enxerto. A pesquisa foi desenvolvida sob condição de ambiente protegido (casa de vegetação) do Centro de Ciência e Tecnologia Agroalimentar da Universidade Federal de Campina Grande (CCTA/UFCG), Pombal - PB. Utilizado delineamento de blocos ao acaso, distribuído em esquema fatorial 5 x 4, cujos tratamentos consistiram em cinco diferentes níveis de condutividades elétricas da água de irrigação - CEa (0,3; 1,0; 1,7; 2,4 e 3,1 dS m-1) associados a quatro clones de cajueiro (CCP 76, Embrapa 51, Faga 11 e Crioulo), com três repetições e duas plantas por parcela, sendo as plantas produzidas em sacolas com capacidade de 1250 mL. O aumento da salinidade da água irrigação afetou negativamente a produção dos porta-enxertos de cajueiro. Dentre os porta-enxertos de cajueiro avaliados, o Crioulo apresentou os melhores resultados no crescimento, fotossíntese total liquida, acumulo de fitomassa seca. Por apresentarem diâmetro entre 4 e 5 mm, todos os clones de cajueiro estão aptos para a enxertia aos 65 dias após o semeio. A alocação de fitomassa seca de folha e a razão de aérea foliar foram aumentadas pelo acréscimo de sais na água de irrigação. O Índice de produção de fitomassa seca da parte aérea e razão de massa da folha aumenta pelo acréscimo da condutividade elétrica da água de irrigação. Os clones Embrapa 51 e Faga 11 apresentam os melhores resultados para as variáveis estudas (índice de produção de fitomassa seca da parte aérea, índice de esclerofilia foliar, taxa de crescimento relativo de área foliar e diâmetro do caule) aos 65 dias após semeio.