Integração e exploração da força de trabalho: o caso da fumicultura potiguar.
Ano de defesa: | 1996 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA RURAL E REGIONAL UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3334 |
Resumo: | O objetivo do presente trabalho consiste em descrever e analisar a integração, a partir do caso do cultivo do fumo por pequenos produtores integrados à Souza Cruz no Estado do Rio Grande do Norte, entre 1980 e 1996. Para responder a questão central, como e porque se dá a estruturação da integração na fumicultura potiguar, foi realizado um levantamento de dados, precisamente sobre a forma como se estrutura a referida integração, por meio de entrevistas realiza das junto a 20 produtores integrados entre 1993 e 1996. A relação de integração, neste caso, consiste num contrato verbal que firma obrigações de ambas as partes. De um lado, a empresa se compromete no fornecimento dos meios de produção, adquiridos com financiamento nominal aos produtores integrados, na prestação da assistência técnica e na compra da produção. Por outro lado, o produtor se compromete a produzir o fumo conforme recomendações técnicas da empresa e vendê-lo a mesma. No decorrer do cultivo do fumo, o produtor integrado recorre, por meio de vínculos não empregatícios, à mão-de-obra não-familiar, nos períodos de plantio e colheita, responsabilizando - se pelo pagamento da mesma. Nestes termos, a integração aparece como a versão agrária do assalariamento por peça, estruturada pelo capital porque esse mecanismo potencializa a exploração da força de trabalho por meio, entre outros fatores, de descontos salariais. Assim, a integração é estruturada pelo capital não apenas porque o mesmo encontra obstáculos de ordem natural, técnica e social no meio rural, mas também e, principalmente, por corresponder a um mecanismo que potencializa a exploração da força de trabalho. |