Soluções exatas com simetria axial na relatividade geral: um estudo sobre estrelas em modelos de branas.
Ano de defesa: | 2010 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Ciências e Tecnologia - CCT PÓS-GRADUAÇÃO EM FÍSICA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/11381 |
Resumo: | No contexto das teorias de dimensões extras, o modelo de branas RSII tem despertado muito interesse. De acordo com este modelo, nosso Universo quadrimensional e uma hiper superfície imersa em um espaço ambiente com uma dimensão extra não-compacta e munido de uma constante cosmológica negativa. U m dos grandes desafios do modelo, e de maneira geral, da Teoria Geral da Relatividade, e encontrar soluções exatas com clara interpretação física. Nosso trabalho t em como objetivo obter soluções exatas das equações de Einstein referentes a estrelas confinadas na brana no modelo RSII. Em cinco dimensões, o sistema composto pela brana e pela estrela confinada possui simetria axial. Apesar da simetria, a resolução direta das equações de Einstein para esse sistema e impraticável. Sendo assim, para obtenção das soluções, usaremos o método alternativo conhecido como o método de "deslocar, cortar e refletir". Este método consiste em dividir um espaço já conhecido (no nosso caso, o espaço-tempo Schwarzschild-AdSs) em duas partes, por meio de um corte em um piano localizado acima da fonte (z = c > 0, nas coordenadas de Weyl). A parte de baixo, que contem a fonte, e descartada e substituída pela imagem refletida da região superior. O novo espaço-tempo obtido por este procedimento apresentara uma descontinuidade no piano do corte, indicando, portanto, a presença de matéria concentrada naquela hiper superfície. Com as equações de Einstein, podemos determinar a densidade e a pressão da distribuição de matéria obtida. Examinando essas quantidades, verificaremos que, alem do conteúdo energético da própria brana, ha um corpo com simetria esférica (a estrela confinada na brana). Empregando o formalismo de imersão, cortes mais gerais, que não se limitam a pianos, podem ser considerados. Em todos os casos analisados, o corpo possui densidade de energia positiva. No entanto, ha regiões onde a condição da energia dominante não e satisfeita, isto e, onde a pressão e maior do que a densidade de energia. |