O narrar e o contar-se: a trajetória de vida de mulheres que foram militantes políticas no período da ditadura militar no Brasil.
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/649 |
Resumo: | A presente dissertação discute a trajetória de vida de cinco mulheres que foram militantes políticas no período da ditadura militar no Brasil. São elas: Dilma Rousseff, Iara Iavelberg, Sônia Angel Jones,Vera Sílvia Magalhães e Dulce Maia. Todas elas participaram de organizações de esquerda, viveram na clandestinidade, precisaram usar nomes falsos – codinomes, elas foram presas, algumas exiladas, torturadas, outras mortas, e houve aquelas que sobreviveram. Para pensarmos e discutimos essas histórias selecionamos as vídeobiografias, que buscam mostrar através de suas narrativas histórias de sujeitos que possuem suas trajetórias interligadas a eventos importantes, a exemplo da história dessas mulheres. Essas vídeobiografias possuem o testemunho com objeto central, o qual articula o jogo de memória e esquecimento. Dentre as produções que foram selecionadas estão: Crepúsculo no Alvorada (Conexão Repórter/SBT , 2016), Paredes Pintadas (Pedro Santos, 2010), Iara Lembrança de Uma Mulher (Alberto Baumstein, 1994), Sônia Morta Viva (Sergio Waismann, 1985) e Memória Política (Ivan Santos, 2004). Além delas selecionamos duas biografias para comporem as nossas fontes, são elas: Iara Reportagem Biográfica (Judith Patarra, 1992) e Mulheres que foram à luta armada (Luiz Maklouf Carvalho, 1998). A partir dessas fontes pensamos como essas cinco mulheres falam de si, como se auto-representam, como constroem suas subjetividades, como significam as suas histórias, ou seja, como falam das suas experiências. Outra problemática recai sobre a construção das representações sobre essas mulheres, ou seja, como familiares, amigos, ex-companheiros de militância política, ex-esposos, ex-namorados e jornalistas, tentam representar momentos da trajetória de vida dessas mulheres. A partir dessas problemáticas, trabalhamos com conceitos como os de ditadura militar, vídeobiografia, testemunho, memória, esquecimento, escritas de si, representação, subjetividade, mulheres, feminismo, experiência, dentre outros. Percebemos assim, que há uma luta por um não esquecimento de tantas histórias de pessoas que lutaram contra um governo repressivo e autoritário que se configurou em uma ditadura militar no Brasil. Narra-se a partir de si e do outro, para que tantas histórias não caiam no esquecimento. |