Germinação de sementes e produção de mudas de Physalis peruviana L. Sob estresse salino.
Ano de defesa: | 2019 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar - CCTA PÓS-GRADUAÇÃO EM HORTICULTURA TROPICAL UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/7268 |
Resumo: | A Physalis peruviana L., considerada uma hortaliça de fruto exótico e de considerável valor no mercado, vem despertando interesse por ser uma excelente alternativa para o pequeno e médio produtor, podendo elevar a rentabilidade, uma vez que possui alto valor agregado e capacidade de adaptação em diversas regiões do país. No entanto, para se produzir em regiões semiáridas devido à escassez dos recursos hídricos, muitas vezes pode estar sujeita à irrigação com água que apresenta elevadas concentrações de sais. Nesse contexto, objetivou-se avaliar a germinação de sementes e a produção de mudas de Physalis peruviana L. sob condições de estresse salino. O experimento foi realizado em três ensaios na Universidade Federal de Campina Grande - UFCG, Pombal – PB. No primeiro ensaio, realizado sob telado de 50% de sombreamento, foram testados diferentes substratos e recipientes na produção de mudas de physalis com delineamento de blocos casualizados, em esquema fatorial 5 x 6 (recipientes x substrato) com quatro repetições, onde R1 = tubetes de 55 cm³; R2 e R3 = bandejas de poliestireno expandido de 50 e 18 cm³, respectivamente; R4 = sacos de polietileno biodegradável 400 cm³ e R5 = recipientes de polipropileno de 200 cm³. Os recipientes foram preenchidos com os seguintes substratos: S1 = solo; S2 = substrato comercial basaplant®; S3 = solo + areia + casca de arroz cabornizada + esterco bovino (1:1:1:2); S4 = solo + areia + casca de arroz carbonizada + esterco caprino (1:1:1:2); S5 = solo + substrato comercial basaplant® (1:1); e S6 = solo + areia + substrato comercial basaplant® (1:1:1). O substrato S4 e os recipientes R4 e R5 atenderam as exigências da Physalis peruviana L. para a maioria das variáveis estudadas, proporcionando maior qualidade e desenvolvimento as mudas. No segundo ensaio, realizado em laboratório, foi feita a indução da tolerância ao estresse salino durante a germinação de sementes de physalis através do osmocondicionamento. Empregou-se o delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições de 50 sementes em esquema fatorial 4x4 correspondendo a quatro tratamentos de osmocondicionamento com PEG 6000 por 120 horas nos potenciais osmóticos -0,2; -0,4; -0,6 e -0,8 MPa, além do controle (sementes não osmocondicionadas); e quatro níveis de condutividade elétrica da água de irrigação (0,3; 1,2; 2,1; e 3,0 dS.m-1). O osmocondicionamento das sementes no potencial osmótico até -0,4 MPa promoveu melhores resultados para as variáveis de germinação. A salinidade reduziu a velocidade média e aumentou o tempo de germinação, não afetando o percentual total de germinação da Physalis peruviana L. No terceiro ensaio, conduzido em telado 50% de sombreamento, foi analisado a produção de mudas de Physalis peruviana L. no recipiente R4 e substrato S4 definidos no primeiro ensaio, sob estresse salino, utilizando sementes não osmocondicionadas e osmocondicionadas em solução PEG 6000 (-0,4 Mpa) por 120 horas e quatro níveis de condutividade elétrica da água de irrigação, (0,3 (água de abastecimento); 1,2; 2,1 e 3,0 dS m-1). Os tratamentos foram distribuídos em delineamento em blocos casualizados em esquema fatorial 4 x 2 e quatro repetições. O osmocondicionamento não inibiu, mas atenuou o efeito deletério da salinidade da água na emergência e expansão foliar em physalis. O uso de sementes osmocondicionadas com solução PEG 6000 (-0,4 MPa) proporciona maior crescimento de mudas em relação às não submetidas ao osmocondicionamento. |