Caracterização fenológica, produtividade e maturação de frutos e sementes de Physalis peruviana L.
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar - CCTA PÓS-GRADUAÇÃO EM HORTICULTURA TROPICAL UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3175 |
Resumo: | A Physalis peruviana L. apresenta grande valor nutricional e viabilidade econômica, tornando-se uma alternativa para o pequeno e médio produtor e uma inovação para a horticultura brasileira. No entanto, algumas informações sobre o seu cultivo, ainda são escassas. Diante disto, objetivou-se caracterizar as fases fenológicas, produtividade e maturação de frutos e sementes de Physalis peruviana L. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, na fazenda experimental da Universidade Federal de Campina Grande, campus Pombal e dividido em três etapas. A primeira etapa correspondeu a caracterização fenológica e produtividade da cultura, conduzido em delineamento em bloco casualizado, com cinco repetições, constituídas de cinco plantas cada repetição. Na segunda e terceira etapa, adotou-se o delineamento inteiramente casualizado, onde o tratamento consistiu em diferentes estádios de maturação do fruto e da semente (20, 27, 34 e 41 dias após a antese - DAA), com quatro repetições. Determinou-se as fases fenológicas por meio da altura, diâmetro do caule, número de folhas, botões florais, flores e frutos por planta, produção e produtividade. Na segunda etapa, para caracterizar a qualidade dos frutos realizou-se calorimetria do cálice e do fruto (luminosidade, cromaticidade e ângulo hue), massa fresca, diâmetro (transversal e longitudinal) do fruto, firmeza, pH, sólidos solúveis totais, acidez titulável, relação sólidos solúveis totais e acidez titulável do fruto, carotenoides, clorofila (a e b) do cálice, vitamina C e compostos fenólicos dos frutos. Na terceira, para caracterizar a qualidade fisiológica das sementes, determinou-se o número e massa fresca de sementes por fruto, grau de umidade, massa seca da semente, peso de mil sementes, condutividade elétrica, germinação, índice de velocidade de germinação, emergência de plântulas, índice de velocidade de emergência de plântulas e massa seca de plantas (aérea, raiz e total). Os dados obtidos nas etapas foram submetidos à análise de variância e regressão polinomial. A fase vegetativa da Physalis peruviana L. é encerrada num período compreendido entre 10 a 143 dias após o transplantio (DAT) e a fase reprodutiva se estende até os 161 DAT. A colheita dos frutos inicia aos 71 DAT, com produtividade média de 2.340,95 kg ha-1. Os frutos destinados ao consumo devem ser colhidos após os 35 DAA, quando apresentarem coloração amarelo e ótimas qualidades organolépticas e nutricionais. As sementes de Physalis peruviana atingem a sua maturidade fisiologia após os 34 DAA, quando os frutos encontram-se completamente maduros, apresentando cálice e fruto de coloração amarelo e o máximo de qualidade fisiológica. |