Recriando espaços, inventando lugares: memória e oralidade sobre as transformações urbanas em Pombal (1930-1950).

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: SANTANA, Flávio Carreiro de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Humanidades - CH
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1787
Resumo: Cidade, memória, passado, representações, transformações materiais e suas implicações simbólicas, eis algumas das preocupações dessa narrativa escrita que pretende ser, antes de tudo, uma incursão científica pela qual convidamos o leitor a percorrer conosco. Motivados por tais interesses, esta incursão pretende apresentar os resultados de nossa pesquisa referente às representações criadas para as transformações materiais e simbólicas vividas em Pombal - Pb, entre 1930 e 1950. Enquanto problematizações, procuramos entender se estas transformações sofridas no espaço urbano pombalenses foram vividas e lembradas de forma coletiva, quais as alterações mais representativas e que ficaram presentes na memória dos nossos narradores, e quais as lembranças e sentimentos dessas pessoas pata com o acontecimento pesquisado. Paia tanto, buscamos explorar tais significações a partir das falas de seus antigos (re)memoradores, possibilitadas peio emprego metodológico da história orai Consoante às evidências orais também foi possível perceber outras representações criadas para o mesmo acontecimento e diversas daquelas, através de evidencias escritas enunciadas peio discurso oficial da Câmara Municipal, bem como pelas representações agenciadas peia historiografia local. Neste sentido, nossos narradores enunciaram representações sobre tais transformações ocorridas em Pombal menos como uma experiência marcada peia pessoalidade e idealizações de progresso, e mais como significações envoltas em estranheza e exclusão social provocadas por essas transformações materiais. Para tanto, as narrativas da memória dos nossos antigos (re)memoradores puderam reconstruir e reinventar no presente, práticas culturais compartilhadas socialmente. São representações criadas para a cidade naquele instante de suas transformações materiais e simbólicas, compondo pela oralidade outros cenários, personagens, tramas e apropriação dos espaços pombalenses.