Estresse osmótico na germinação, crescimento e nutrição mineral da gliricídia (Gliricidia sepium Jacq. Walp).
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR PÓS-GRADUAÇÃO EM ZOOTECNIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3361 |
Resumo: | A escassez de água e a salinidade nos solos da região Nordeste do Brasil são fatores limitantes ao desenvolvimento de muitas plantas. Dois experimentos foram conduzidos com o objetivo de avaliar os efeitos do estresse osmótico na germinação, crescimento e nutrição mineral de plantas de Gliricidia sepium. Os experimentos foram conduzidos no Laboratório de Botânica e em telado de náilon na Unidade Acadêmica de Engenharia Florestal, da Universidade Federal de Campina Grande, Patos – PB. No primeiro experimento, a germinação das sementes em soluções de polietileno glicol (PEG-6000) e de cloreto de sódio (NaCl) foi avaliada sob quatro níveis de potencial osmótico (0; -0,5, -1,0 e -2,0 MPa), para simular estresses hídrico e salino, respectivamente. Os tratamentos foram distribuídos em um delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro repetições. As sementes foram colocadas em gerboxes e a germinação ocorreu em germinador tipo B.O.D., a 30 oC. A percentagem de germinação do tratamento testemunha foi 94%, reduzindo para 77,6% quando submetidas a soluções de NaCl com potencial osmótico de -1,0 MPa, enquanto que neste mesmo potencial osmótico com soluções de PEG, a germinação reduziu para 44,3%, não havendo germinação a -2,0 MPa. O índice de velocidade de germinação apresentou o mesmo comportamento da percentagem de germinação. As sementes de Gliricidia sepium mostraram menor tolerância ao estresse hídrico do que ao salino. No segundo experimento, conduzido em telado, avaliaram-se os efeitos do estresse salino no crescimento e nutrição mineral das plantas. As sementes foram semeadas em vasos de ‘Leonard’, contendo solução nutritiva de Hoagland & Arnon (50% da concentração original), com as respectivas concentrações de cloreto de sódio testadas (0, 100, 200 e 400 mmol L-1 de NaCl). Os tratamentos foram distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições, com uma planta por vaso. Aos 60 dias após a emergência, as plantas foram colhidas e avaliaram-se a altura, matéria seca e teores de macronutrientes (N, P, K, Ca, Mg e S) e Na na raiz, caule e folhas. Aumento da salinidade promoveu reduções nos parâmetros de crescimento e teores de macronutrientes, ocorrendo o inverso nos teores de Na, sobretudo na raiz. A gliricídia mostrou-se sensível à salinidade. |