Potencial osmótico, solutos orgânicos e comportamento hídrico do feijão vigna cultivado em solos salinizados.
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Agronomia Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/5174 |
Resumo: | A salinização de solos é um dos estresses abióticos que mais limita o crescimento e a produtividade das culturas. Para suportar o estresse salino, as plantas têm desenvolvido mecanismos complexos, que contribuem para a adaptação aos estresses osmótico e iônico. O feijão vigna, por ser uma espécie adaptada às condições semiáridas, consegue se desenvolver em ambientes salinizados sem grandes prejuízos. A quantificação do ponto de murcha permanente constitui-se numa importante informação para o manejo da água em solos irrigados. Alguns pesquisadores relatam que o ponto de murcha permanente do solo varia não apenas com a textura do solo, mas também com a espécie vegetal cultivada. Dois experimentos foram conduzidos em casa de vegetação da UFRPE, em Recife-PE (Brasil), com os objetivos de avaliar os efeitos do estresse salino no crescimento, acúmulos de solutos orgânicos, consumo de água e potencial osmótico foliar, bem como determinar o ponto de murcha permanente fisiológico do feijoeiro vigna. O delineamento estatístico utilizado foi o inteiramente casualizado, com arranjo fatorial 2 x 4, composto por: duas texturas de solos e quatro níveis de condutividade elétrica do solo (4, 8 e 12 dS m-1 a 25ºC, além da testemunha sem a adição de sais), com cinco repetições, totalizando 40 parcelas por experimento. Como cultura teste foi utilizada o feijão vigna [Vigna unguiculata L. (Walp.)], cultivar pele de moça. Os resultados foram submetidos à análise de variância e de regressão, através do programa estatístico SAEG. Concluiu-se que o ponto de murcha permanente do feijoeiro vigna é menor no método fisiológico que o determinado na câmara de Richards; o potencial osmótico das folhas do feijoeiro vigna diminui com o aumento da salinidade do solo; a salinidade do solo ocasiona a redução da altura da planta, do número de folhas e da biomassa seca da parte aérea do feijão vigna e, o aumento dos níveis de salinidade no solo proporciona elevação dos teores de prolina e de carboidratos solúveis totais do feijoeiro vigna. |