Desativação por depósito de coque em catalisadores de craqueamento.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: ARAÚJO, Alfredina dos Santos.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3365
Resumo: As zeólitas são minerais que apresentam como propriedades particulares à troca de íons e a desorção de água o que justifica sua possível aplicação industrial em processos químicos de refinação e petroquímicos. A desativação dos catalisadores durante as reações de craqueamento catalítico, hidrocarboneto, conversão do metanol, e t c , é um dos principais problemas tecnológicos e económicos da indústria petroquímica. A presença de compostos nitrogenados como impurezas no petróleo brasileiro, acarreta num menor aproveitamento da zeólita utilizada no processo de Craqueamento Catalítico em Leito Fluidizado (FCC), responsável pela transformação do gasóleo em hidrocarbonetos da faixa da gasolina. Neste trabalho foram estabelecidas fases distintas. Na primeira etapa foi realizada uma caracterização da zeólita H-Y desativada durante o craqueamento do n-heptano à 450°C e para tanto, foram utilizadas as técnicas de Difração de Raios-X e Adsorção Física de Nitrogénio (Método B.E.T.). A partir destas caracterizações foi possível verificar que a desativação se dá por bloqueamento dos poros. Na segunda etapa foi avaliada a influência da temperatura de reação sobre a formação do coque, onde verificou-se que a desativação ocorreu por causa de dois fatores: formação do coque e envenenamento de compostos nitrogenados (quinoleína). A terceira etapa foi realizada com o objetivo de verificar o efeito do envenenamento do composto nitrogenado (quinoleína) sobre a performance do catalisador H-Y durante craqueamento do n-heptano. Nesta etapa conclui-se que a presença da quinoleína é um fator preponderante na desativação do catalisador.