“Com dois te botaram com três te retiro”: as práticas educativas da reza e da cura no sertão paraibano (final do século XX início do XXI)
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/32923 |
Resumo: | Esta dissertação tem por objetivo analisar as artes de curar promovidas pelas mulheres rezadeiras do alto sertão paraibano no recorte temporal que se estende da segunda metade do século XX ao início do XXI. As rezas, como meio de promover cura física e espiritual das pessoas enfermas, se constituem enquanto artes de curar que foi amplamente utilizada em tempos e espaços distintos do sertão paraibano. Por mais que as rezas se opusessem ao saber médico e científico, elas se sustentam por suas características próprias de ser um meio de promover cuidado e saúde. Para discutir o tema, diálogo com os conceitos de sensibilidade, emoções, experiência, memória e artes de curar postulados respectivamente por Pesavento (2007), Corbin (2020), Larrosa (2015), Ricoeur (2007) e Miranda (2017). Metodologicamente, utilizo da história oral para fazer análise das fontes históricas produzidas por meio dos relatos orais das mulheres rezadeiras. Para tanto, encontramos suporte nos escritos de Meihy e Holanda (2018), Meihy e Seawright (2020) e Garay (1997) que orienta a realização das entrevistas e forma de analisar os discursos orais. As fontes que balizam essa pesquisa são fontes orais. Optei por fazer entrevistas na vertente da história oral temática e de vida de mulheres rezadeiras das cidades de Monte Horebe, Bonito de Santa Fé, São José de Piranhas, Carrapateira, Cajazeiras e Cachoeira dos Índios. Por fim, conclui-se que as artes de cura de rezadeiras possuem uma história que se entrelaça com a vida das colaboradoras e suas experiências, falam sobre a própria história da saúde e medicalização do alto sertão paraibano. |