Membranas gelatinosas mucoadesivas para liberação de anestésico local.
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Ciências e Tecnologia - CCT PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/19856 |
Resumo: | A anestesia local da cavidade oral é uma etapa fundamental na maioria dos procedimentos odontológicos. A administração não invasiva efetiva de anestésicos locais na cavidade bucal visando substituir as doloridas injeções, possibilitaria o aprimoramento de procedimentos rotineiros e cirúrgicos. No entanto, a anestesia profunda e pelo tempo adequado de regiões estratégicas da mucosa oral requer a penetração do anestésico em quantidades efetivas. Neste trabalho utilizou-se o método de evaporação do solvente para obter membranas de gelatina com e sem bupivacaína para aplicação como sistema mucoadesivo anestésico. Foram obtidas membranas com 2%, 2,5% e 3% de gelatina com diversas concentrações de bupivacaína (0,125%, 0,25% e 0,50%). A solução final foi vertida em placas de petri e o solvente evaporado em estufa com circulação de ar a 40ºC por 24 horas. As membranas foram caracterizadas por Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), Espectroscopia do Infravermelho com Transformada de Fourier (FTIR), ensaio de biodegradação/intumescimento in vitro e ensaio de molhabilidade. Através de uma avaliação dimensional pode-se observar que quanto maior a concentração de gelatina mais espessa se tornam as membranas. Na análise por MEV pode-se perceber que as membranas de gelatina com e sem bupivacaína apresentam uma superfície homogênea, possivelmente com total incorporação do fármaco. Os espectros de Infravermelho não apresentaram alterações significativas quando da inserção da bupivacaína. O ensaio de biodegradação/intumescimento in vitro demonstrou que as membranas apresentaram alta capacidade de absorção, intumescimento e biodegradação, impedindo a pesagem e verificação das mesmas, tendo em visto que as membranas se fragmentaram em fração de segundos. A hidrofilicidade das membranas foi comprovada pelo ensaio de molhabilidade, no qual pode-se observar que todas membranas não apresentaram valores inferiores a 90º. As membranas produzidas atingiram as expectativas da pesquisa, no entanto, alguns ensaios ainda devem ser realizados para comprovar sua eficácia. |