Efeitos hemodinâmicos de diferentes volumes de bupivacaína epidural lombossacra em cães anestesiados com isoflurano

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Castro, Douglas dos Santos e
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/12321
Resumo: Introdução: Anestesia epidural é uma técnica de bloqueio regional utilizada com a finalidade de promover analgesia no trans e pós-operatório, no entanto, efeitos hemodinâmicos produzidos por diferentes volumes de bupivacaína são discutidos na literatura. Objetivo: Comparar os efeitos hemodinâmicos desencadeados por diferentes volumes de bupivacaína epidural lombossacra em cães anestesiados com isoflurano. Método: Seis cães foram submetidos a três tratamentos com intervalo mínimo de uma semana: grupo SAL [(n=6) NaCl 0,9% - 0,6 mL. kg-1], grupo BUPV 0,4 [(n=6) bupivacaína 0,25% - 0,4 mL. kg-1 ventilados mecanicamente] e grupo BUPV 0,6 [(n=6) bupivacaína 0,25% - 0,6 mL. kg-1 ventilados mecanicamente]. As variáveis cardiovasculares e respiratórias foram mensuradas em 0 (basal), 5, 15, 30, 60 e 90 minutos e as hemogasométricas em 0, 15 e 60 minutos após a epidural. Os dados foram analisados pelo teste de Shapiro – Wilk seguido do two way ANOVA com o teste Bonferroni (p < 0,05). Resultados: Houve diferença estatística entre os grupos tratados e o grupo SAL nas variáveis cardiovasculares: frequência cardíaca (FC), índice cardíaco (IC), índice sistólico (IS) e pressão arterial média (PAM). Houve diferença também entre os tempos quando comparado ao valor basal (tempo 0), com redução na FC, IC, IS e PAM de até 13, 39, 29 e 17% para o grupo BUPV 0,4 e de até 17, 37, 27 e 38% para o grupo BUPV 0,6. Nas variáveis respiratórias e hemogasométricas observou-se diferença entre o grupo SAL e os tratados na concentração arterial de oxigênio (CaO2), índice de transporte de oxigênio (IDO2) e taxa de extração de oxigênio (TEO2). Comparando os tempos dentro do mesmo grupo com o valor basal (tempo 0), houve redução na CaO2 e IDO2 de até 12 e 40% para o BUPV 0,4 e 18 e 44% para o BUPV 0,6. Houve elevação da TEO2 de até 34% para o BUPV 0,4 e 28% para o BUPV 0,6. Conclusão: Ambos os grupos tratados presentaram alterações hemodinâmicas de maior relevância clínica entre 15 e 30 minutos. De acordo com os resultados do presente estudo sugere-se que a redução da pressão arterial não tenha sido desencadeada pela vasodilatação, mas sim pela redução do IC, com diminuição da contratilidade desencadeada pelo bloqueio da cadeia simpática