Adaptation to climate change in irrigated agriculture: an evolutive water footprint approach.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: VIEIRA, José Benito de Andrade.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/12677
Resumo: Em um cenário global em constante alteração devido às mudanças climáticas, surge a necessidade de se melhorar a maneira como usamos os nossos cada vez mais escassos recursos naturais. Como a agricultura é o setor produtivo que consome mais água no mundo, esta torna-se um foco prioritário destes esforços. Muitos trabalhos já apontaram quais seriam as melhores medidas de adaptação aos impactos das mudanças climáticas na agricultura, porém pouco se sabe sobre quais são as melhores maneiras de implementar essas medidas, especialmente quando se inclui nesta problemática variáveis como: limitações financeiras, disparidades de poder entre grandes e pequenos agricultores, e perdas de produtividade devido à diminuição da disponibilidade de água. Este trabalho objetivou desenvolver uma metodologia para determinar estratégias ótimas de adaptação para o uso da água na agricultura irrigada, utilizando a pegada hídrica como indicador de eficiência/sustentabilidade para guiar o processo. O SPEA2, um algoritmo evolutivo de segunda geração, foi usado para encontrar soluções ótimas, enquanto o software Aquacrop OS foi usado para estimar a pegada hídrica de cada agricultor. Com isso, é possível determinar um conjunto de soluções ótimas de Pareto, a partir dos dois principais objetivos deste processo de adaptação: aumentar a eficiência/sustentabilidade do uso da água e minimizar o custo para fazer isso. A estratégia de adaptação, segundo a metodologia proposta, é gerada em várias etapas, de maneira que a mesma importância é dada aos estágios intermediários e ao resultado final do processo. Com o objetivo de testar a metodologia desenvolvida, um caso de estudo prático foi realizado, utilizando como exemplo a Bacia do Rio Mamuaba (uma sub bacia da bacia do Rio Gramame), localizada no estado da Paraíba, nordeste do Brasil. Para o caso de estudo, observando-se todas as fronteiras de Pareto obtidas no processo, algumas recomendações gerais puderam ser extraídas para os agricultores. Nas primeiras décadas, até um certo custo, a redução na pegada hídrica por unidade de dinheiro investida é mais proveitosa do que além desse ponto, enquanto no final do período de adaptação é melhor escolher medidas mais baratas. Também foi sugerido fazer mais alterações que aprimoram a eficiência do sistema do que alterações que substituem diferentes tipos de culturas. Pequenos agricultores foram priorizados no processo de adaptação, tornando a abordagem mais holística. Também foram sugeridos valores de referência de Pegada Hídrica com o objetivo de servir como metas de redução para orientar e ajudar a monitorar o processo de implementação da estratégia de adaptação no campo.