Estudo da degradação da PCL e de blendas PS/PCL.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: FRANÇA, Danyelle Campos de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/19314
Resumo: Este trabalho teve o objetivo de estudar e compreender os diferentes mecanismos de degradação dos polímeros PS, PCL e de suas blendas PS/PCL e PS/PCL/SEBS. Existem muitos fatores e tipos de degradação a serem estudados, mas para esta pesquisa estudou-se a fotodegradação e a biodegradação. Esses tipos de degradação foram escolhidos por serem considerados os mais comuns que ocorrem nos polímeros. De forma geral, o material em uso está sempre exposto à radiação e, quando descartado, é depositado em lixões ou aterros sanitários. Assim, blendas de poliestireno/poli(ɛ-caprolactona)(75/25%) e poliestireno/poli(ɛ-caprolactona) /copolímero(PS/PCL/SEBSMA)(70/25/5%) foram preparadas em uma extrusora dupla rosca corrotacional e em seguida, os corpos de prova foram moldados por injeção. O PS e a PCL puros também foram processados sob as mesmas condições para efeito de comparação. Após a moldagem, as amostras foram submetidas aos ensaios de fotodegradação onde apenas a influência da luz radiante foi investigada (em câmara de envelhecimento acelerado com luz UV-B por tempos de 1 até 9 semanas) e, a biodegradação em solo preparado de acordo com a ASTM G-160-03, por um período máximo de 90 dias. Na reometria de torque observou-se a evidência de reações entre a PCL e o SEBSMA. Por meio do ensaio mecânico de tração, os resultados obtidos após a fotodegradação indicaram mudança no comportamento da PCL com a irradiação que antes era um polímero dúctil e, após, tornou-se quebradiço e bem mais rígido. A partir do ensaio de Espectroscopia na Região do Infravermelho (FTIR), observaram-se mudanças no pico referente à carbonila. Elas podem ser atribuídas à maior presença dos grupos, bem como, a possíveis mudanças em sua localização dentro da cadeia polimérica. Por meio das imagens de Microscopia Ótica (MO), a PCL e o PS apresentaram indícios de degradação superficial e por Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), verificou-se mudança na morfologia da PCL e das blendas. Os resultados obtidos após o ensaio de biodegradação indicaram que a PCL foi mais suscetível ao ataque de microrganismos, apresentando mudanças nas propriedades mecânicas e na morfologia. O aspecto visual das amostras de PCL presentou uma superfície áspera, quebradiça e com coloração alterada. O PS e suas blendas não apresentaram mudanças significativas indicando que o ensaio não atuou de forma efetiva na biodegradação desses sistemas.