Secagem da polpa de pitanga e armazenamento do pó.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: ALEXANDRE, Hofsky Vieira.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3982
Resumo: Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de se produzir polpa de pitanga (Eugenia flora Surinam cherry) em pó a partir da polpa integral, caracterizá-la e estudar sua estabilidade mediante o acompanhamento da evolução de suas propriedades durante o armazenamento por um período de 60 dias, em dois tipos de embalagem, laminada e polietileno, expostas a temperatura ambiente. As polpas emulsificadas foram secas utilizando estufa com circulação de ar nas temperaturas de 50, 60 e 70oC e os dados ajustados pelas equações de Page, Henderson & Pabis e Lewis. A pitanga em pó utilizada nos ensaios de armazenamento foi apenas seca à temperatura de 70oC. A caracterização da polpa integral consistiu na determinação de umidade, sólidos totais, ácido ascórbico, sólidos solúveis totais (°Brix), pH, acidez total titulável, açúcares totais, açúcares redutores, açúcares não redutores, densidade, cinzas e cor. A polpa em pó armazenada foi caracterizada a cada 10 dias quanto a umidade, massa, ácido ascórbico, pH, acidez total titulável, açúcares redutores, açúcares não redutores, açúcares totais e cor. Amostras de pó foram utilizadas para a determinação das isotermas de adsorção de umidade e os dados ajustados usando as equações de Peleg, GAB e Oswin. Durante o armazenamento o ácido ascórbico e a acidez total titulável sofreram reduções nas amostras armazenadas nas duas embalagens, enquanto o teor de umidade se manteve constante na embalagem laminada. Nos parâmetros de cor, a luminosidade, intensidade de vermelho e amarelo sofreram reduções, resultando no escurecimento dos materiais. Verifica-se que durante o armazenamento as embalagens laminadas protegeram melhor as amostras, indicando uma melhor conservação das amostras nesse tipo de acondicionamento. Das equações utilizadas para o ajuste da cinética de secagem a de Page apresentou os maiores valores de R2 ajustando-se melhor aos dados observados. Os melhores ajustes aos dados das isotermas de adsorção de umidade foram obtidos utilizando-se o modelo de Peleg.