“Mulher à moda da casa”: o “modelo” de conduta feminina no Brasil do ano de 1930 através da Revista Fon Fon.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: MAIA, Janaína dos Santos.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Humanidades - CH
PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28367
Resumo: A dissertação apresentada teve como objetivo fazer um estudo discursivo acerca do modelo de conduta feminino divulgado pela revista Fon Fon no ano de 1930. Estando este periódico situado dentre um dos principais veículos de comunicação no período por nós estudado, pelo fato de manter seus leitores atualizados a respeito dos novos aspectos sociais que se faziam presentes graças à modernização de algumas áreas centrais do Brasil, em especial a cidade do Rio de Janeiro, vemos este como um relevante emissor discursivo sobre este novo momento histórico em que se evidenciava uma série de mudanças na mentalidade e no comportamento dos indivíduos daquela época. Em meio a estas mudanças notam-se algumas alterações no papel assumido pelas mulheres na sociedade brasileira, no momento em que elas passam a ser figura constante no espaço público, antes tido como um reduto de ocupação do masculino. Desse modo, sendo a Fon Fon um dos responsáveis por evidenciar, através de suas páginas, as modificações sinalizadas pelo moderno naquele ambiente social, analisamos neste trabalho as maneiras como esta revista utilizou-se de seu aparato e influência discursiva para falar sobre novos perfis femininos emergentes, contribuindo desta forma para a construção de uma discussão a respeito das relações de gênero no Brasil no inicio do século XX.