Desenvolvimento e avaliação de biofilmes conjugados de quitosana e quitosana/insulina.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: TRÓCOLLI, Rossanna.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1051
Resumo: O Diabetes Melittus configura-se como uma epidemia mundial. É o mais frequente distúrbio que envolve o metabolismo de carboidratos e é caracterizado pelo aumento da taxa de glicose no sangue, a chamada hiperglicemia. É uma doença decorrente da falta de produção ou déficit da ação da insulina. O seu tratamento é a insulinoterapia. Trabalhos utilizando-se da quitosana, como carreador da insulina, são considerados promissores como alternativa da via de administração da mesma. A quitosana é um polissacarídeo de origem natural, biocompatível e biodegradável. Neste contexto, o presente trabalho teve por objetivo desenvolver e avaliar biofilmes conjugados de quitosana e quitosana/ insulina. Os biofilmes foram desenvolvidos pelo método dip-coating e caracterizados pelas técnicas Difração de raios-X (DRX), Espectroscopia na Região de Infravermelho com Transformada de Fourier (FTIR), Microscopia Ótica (MO), Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) / Espectroscopia por Energia Dispersiva de Raios X (EDS) e Molhabilidade por Medida de Ângulo de Contato. A técnica de DRX demonstrou alteração no caráter semicristalino da quitosana com a presença da insulina. Já com o FTIR, foi possível identificar a interação entre a quitosana e a insulina. Foi possível perceber, através das técnicas de MO e MEV, alteração na morfologia dos biofilmes contendo insulina quando comparada a de quitosana pura, com a presença de partículas granulares de tamanhos variados. Já os elementos químicos presentes na quitosana e na insulina foram detectados pela técnica de EDS e, no ensaio de tensão superficial, foi possível observar um aumento no caráter hidrofílico dos biofilmes contendo insulina em comparação àqueles de quitosana pura. Baseado nos resultados obtidos, conclui-se que há evidência da incorporação da insulina ao biofilme de quitosana, indicando possibilidades de uso em tratamentos menos invasivos no futuro.