Último suspiro: as práticas e representações da morte em Brejo do Cruz-PB.
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3750 |
Resumo: | Nosso principal objetivo neste trabalho foi identificar quais as práticas e representações da morte eram comuns em Brejo do Cruz-PB durante o século XX. Também procuramos entender as mudanças pelas quais os ritos fúnebres passaram. Utilizamos a metodologia da história oral, realizamos algumas entrevistas com idosos que viveram a maior parte de suas vidas em Brejo do Cruz. Em contato com as fontes, encontramos indícios da preocupação que muitos idosos tiveram e ainda hoje tem com a salvação de sua alma e a de seus entes queridos. Ao analisarmos as entrevistas e testamentos, notamos que, até meados do século XX as pessoas tinham todo um cuidado em realizar os ritos fúnebres, pois acreditavam que seguir determinadas práticas era fundamental para o destino de salvação do morto. Neste trabalho enfatizamos as divergências entre idosos e jovens no tocante as práticas e representações da morte, apontando as formas como ambos entendem o luto. Também buscamos perceber como a morte das crianças era encarada, quais as especificidades dos ritos daqueles que morriam na infância. A partir desta pesquisa nos foi possível entender que em Brejo do Cruz a morte não parece ser silenciada, porque enquanto os idosos buscam manter em uso as práticas que aprenderam a valorizar, os jovens inventaram outras práticas para expressar seus sentimentos, estando estas associadas à homenagem ao morto. |