Toxicidade de neonicotinóides sobre abelhas (Apis mellifera).
Ano de defesa: | 2015 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar - CCTA PÓS-GRADUAÇÃO EM HORTICULTURA TROPICAL UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/726 |
Resumo: | O cultivo do meloeiro (Cucumis melo L.) é de grande importância para a economia brasileira. Seu cultivo tem demonstrado significativa expansão nas duas últimas décadas, especialmente nas regiões Semiáridas do Nordeste. Apesar dos fatores favoráveis à produtividade do meloeiro, vale salientar fatores limitantes, destacando-se os danos ocasionados por pragas que destroem o cultivo e, consequentemente, diminuindo a colheita, obrigando que medidas de controle sejam adotadas. Entres estas, estão aplicações de inseticidas químicos, entre eles os neonicotinoides. Estudos têm demonstrado os danos colaterais destes inseticidas a insetos benéficos como abelhas, que por sua vez são de fundamental importância para a polinização de 90% das angiospermas, principalmente para o melão. Este trabalho teve como objetivo avaliar a toxicidade de neonicotinoides empregados para o controle de pragas na cultura do meloeiro à abelhas A. mellifera Linnaeus. Os bioensaios foram realizados em laboratório, sendo tomadas medidas repetidas no tempo de mortalidade para os produtos comerciais Actara 250 WG (tiametoxam), Evidence 700 WG (imidacloprid), Mospilan (acetamipride) e Orfeu (acetamipride). A exposição das abelhas aos compostos foi realizada por meio de pulverização e ingestão de alimento contaminado com as maiores e menores doses recomendadas pelos fabricantes. Independente do modo de exposição, tiametoxam, imidaclopride e acetamipride (duas formulações) foram tóxicos, diminuindo o tempo de vida útil das abelhas em até 1, 2, 11 e 11 dias, respectivamente, quando comparados com a testemunha, que por sua vez sobreviveram 18 dias, em média. O inseticida tiametoxam foi extremamente tóxico quando pulverizado sobre as abelhas, bem como quando contaminante da dieta ingerida. O imidaclopride também apresentou toxicidade em ambos os experimentos, sendo depois do tiametoxam o mais tóxicos. O inseticida acetamipride apresentou toxicidade, porém não tão alta, quanto às observadas com o tiametoxam e o imidaclopride. |