Técnica de revestimento de stents metálicos com biopolímero: desenvolvimento de metodologia.
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Ciências e Tecnologia - CCT PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/16415 |
Resumo: | Stents são endopróteses tubulares e expansíveis que podem ser revestidos com matrizes poliméricas biodegradáveis, com a finalidade de criar um revestimento que pode atuar de maneira passiva, servindo como uma barreira entre a superfície metálica e o tecido biológico; ou ativa, interferindo diretamente nos processos biológicos de recuperação após o implante. Assim, a quitosana, como um biopolímero biocompátivel e biodegradável, se apresenta como um biomaterial promissor para esse tipo aplicação. Neste trabalho, realizou-se uma pesquisa com a finalidade de desenvolver uma técnica de revestimento de stents a partir da quitosana. Para isso, amostras comerciais de stents foram submetidas a quatro técnicas de revestimentos dip coating, dip coating com rotação, spray coating e layer-by-layer, avaliando o comportamento de diferentes concentrações de quitosana (0,1; 0,5 e 1% m/v), além da associação de alginato de sódio na aplicação do layer-by-layer. Foi realizado um ensaio de reologia nas soluções poliméricas para avaliar e quantificar as diferenças de viscosidade entre as soluções utilizadas, com isso as soluções que apresentaram viscosidades muito acima da média encontrada foram descartadas. A partir das micrografias feitas por de Microscopia Ótica e Microscopia Eletrônica de Varredura foi possível verificar que as técnicas de dip coating e layer-by-layer permitiram a deposição de revestimento polimérico sobre a superfície dos stents. Ensaios de grau de intumescimento e resistência a compressão também foram realizados e corroboraram a viabilidade das técnicas de revestimento adotadas. Dessa forma, foi possível concluir que a melhor condição de revestimento foi obtida a partir da solução de quitosana 0,5% de quitosana e da técnica de dip coating. As micrografias de Microscopia Ótica e Microscopia Eletrônica Varredura para essa condição de teste evidenciaram a presença de revestimento homogêneo e uniforme sobre a superfície dos stents. |