Para além do sagrado: tramas políticas e jogos de poder de um vigário na capitania da Parayba nos setecentos (1741-1785).
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2545 |
Resumo: | Era o ano de 1766. O então governador da Capitania Real da Parahyba, Jerónimo José de Melo e Castro fez denúncia ao Conselho Ultramarino das ações no campo do político do vigário da cidade da Parahyba, António Soares Barbosa. Ora, atuando em áreas que não eram de sua competência, o referido padre secular confrontou a autoridade civil que devia obediência e respeito, conforme assim regia o sistema do Padroado e ordenava incisivamente o marquês de Pombal. Dessa relação conflituosa entre representante da Coroa Portuguesa e membro da Igreja, objetivamos analisar as tensões entre poder religioso e político na Capitania Real da Parahyba nos Setecentos (1741-1785). Nesse sentido, tendo por problemática principal o estudo de caso dos jogos de poder de Soares Barbosa, de seus arranjos políticos com a elite local e das suas relações desarmoniosas com o governador Melo e Castro, refletimos como os contatos entre autoridades civis e clericais podiam ocasionar conflitos políticos. Assim sendo, partindo de uma análise baseada na Micro-história, na percepção das particularidades, da flexibilização das ordens régias conforme as conjunturas, situações específicas, atentamos para a fluidez das relações, para os fatores políticos, econômicos, religiosos e os ensejos pessoais como condicionantes da governabilidade colonial na era josefina/ pombalina, dos laços entre eclesiásticos e representantes de El-Rey, das dissensões entre poder central e locais. |