Aspectos político-institucionais do aproveitamento de água de chuva em áreas rurais do semiárido brasileiro.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: NÓBREGA, Rodolfo Luiz Bezerra.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/11801
Resumo: Frente as deficiências de abastecimento de água em que se encontram as comunidades rurais do Semiárido Brasileiro (SAB), fazem-se necessárias adaptações organizacionais e estruturais, promovidas principalmente por mudanças politico-institucionais, para reduzir a vulnerabilidade dessas comunidades. Entre as alternativas para essas adequações, se destaca o aproveitamento de água de chuva, hoje incentivado por programas de construção de sistemas de captação de água de chuva por meio de cisternas que abrangem todo o SAB. Embora esses programas objetivem uma melhor convivência da sociedade com a região e já tenham sido construídas milhares de unidades, algumas ações e politicas publicas dirigidas ao abastecimento de água são executadas de forma desarticulada e, que, com uma melhor gestão, poderiam ser mais eficientes. Nesse contexto, o presente estudo analisa algumas destas politicas e programas, utilizando como caso de estudo a situação de vulnerabilidade de comunidades rurais do município de São João do Cariri, no Estado da Paraíba, e as ações governamentais referentes ao abastecimento e manejo de água das cisternas nesses locais. Como resultados, apresentam-se recomendações que visam a melhoria das ações atualmente executadas pelos programas governamentais, que focam a articulação de politicas, melhoria de processos de controle e vigilância da qualidade de água, entre outros. Conclui-se que a ineficiência das ações promovidas e provocada, principalmente, pelo fato da concepção do uso das cisternas ser destoante entre os vários mecanismos legais e programas que a definem, regulam e utilizam.