Impacto de mudanças climáticas em cisternas rurais do Nordeste brasileiro.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: ROCHA, Marília Silva Dantas.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/8597
Resumo: O semiárido brasileiro compreende uma área de grande extensão e é caracterizado por uma grande variabilidade climática que, associada ao alto índice de evaporação e baixa capacidade de retenção de água no solo, provocam eventos de escassez hídrica. Como alternativa de garantir maior suprimento de água à população semiárida, os sistemas de captação de água de chuva (SCAC) têm se expandido por toda a região. Hoje, mais de 400.000 famílias são usuárias desses sistemas (cisternas) e esse número deve chegar a um milhão nos próximos anos, com a continuação do Programa 1 Milhão de Cisternas (P1MC). Assim, existe uma grande necessidade de monitorar e simular o comportamento desses sistemas, a fim de conhecer as possíveis transformações prospectivas, e assim auxiliar na tomada de decisões por parte de órgãos federais, estaduais e municipais, na tentativa de prever se haverá precipitação suficiente nos anos seguintes para suprir a demanda dessas famílias. Os SCAC são altamente vulneráveis às mudanças climáticas, principalmente no tocante à precipitação; dessa forma, é importante estimar esses possíveis impactos. Através de séries históricas de precipitação e das projeções climáticas futuras fornecidas por diversos modelos de circulação global é possível criar cenários de mudanças climáticas e, ao submetê-los a um sistema de balanço hídrico de reservatório, obter a vulnerabilidade desses sistemas às possíveis mudanças no clima futuro. Neste trabalho observou-se que a vulnerabilidade atual dos SCAC já é significativa e que as mudanças climáticas podem provocar impactos relevantes. Entretanto, medidas adaptativas dos SCAC, por exemplo, podem mitigar significativamente esses impactos.