Monitoramento de índice de conforto térmico humano no Brasil.
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM METEOROLOGIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/27629 |
Resumo: | Os eventos extremos de frio/calor podem impactar significativamente na sociedade, incluindo danos à saúde. Dessa forma, o conforto térmico humano é altamente dependente das condições climáticas. O objetivo deste trabalho foi estabelecer metodologia para o monitoramento e previsibilidade do nível de conforto térmico humano em todas as regiões do Brasil, determinar a climatologia do UTCI (Índice Termoclimático Universal), investigar a existência de tendência temporal e o comportamento temporal do número de dias desconfortáveis. O teste Mann-Kendall foi utilizado para avaliar as tendências das séries temporais. Żoram utilizadas 211 estações meteorológicas da rede do INMET no período de 1984 a 2014, dados de reanálises do ERA-Interim e do modelo COSMO. Conclui-se que, o UTCI reproduz as variações sazonais dos níveis de conforto/desconforto térmico em todo o Brasil. A climatologia horária do índice assemelha-se as características espaciais e temporais da climatologia da temperatura do ar. Quanto à existência de tendência temporal, observou-se que, aproximadamente 90% das estações meteorológicas apresentam tendência positiva estatisticamente significativa na tendência temporal do UTCI médio, máximo e mínimo às 18 UTC pelo teste de Mann-Kendall. Em todas as cinco estações de referência verificou-se que as manhãs estão mais quentes, com tendência estatisticamente significante no número de dias quentes, em decorrência de tendências positivas no UTCI sazonal de inverno; e que as tardes também estão mais quentes, especialmente no inverno. Em Brasília, São Paulo e Porto Alegre, observaram-se tendências negativas no número de dias frios. Por fim, o UTCI foi capaz de reproduzir eventos extremos de calor/frio ocorridos recentemente no Brasil (fevereiro de 2014 e julho de 2013) e sua operacionalização no âmbito do INMET é possível, necessitando de um conjunto de ferramentas computacionais que acoplem dados de estações meteorológicas e do modelo numérico COSMO de 7km. |