Membranas cerâmicas a partir de alumina e resíduo de quartzito.
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Ciências e Tecnologia - CCT PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/35656 |
Resumo: | Membranas cerâmicas ampliam as possibilidades de aplicações industriais, devido a vantagens em permeabilidade e resistência (química, térmica e mecânica). O uso de matérias primas de baixo custo e/ou de reciclagem é uma vertente de economia e sustentabilidade que tem crescido nas pesquisas científicas. Este trabalho tem como objetivo obter membranas em formatos tubulares e de fibra oca a partir de alumina e resíduo de quartzito. A pesquisa foi dividida em duas etapas: a primeira etapa desenvolveu membranas tubulares (MT) antes e após ataque químico (MTA); e a segunda etapa, membranas de fibra oca (MFO) antes e após ataque químico (MFOA). O ataque químico teve o intuito de aumentar a porosidade das membranas. As membranas tubulares foram obtidas por extrusão, e as fibras ocas foram confeccionadas pela técnica de inversão de fase. As membranas foram sinterizadas em temperaturas de 1100, 1200, 1300, 1400 e 1500°C e caracterizadas por difração de raios X (DRX), microscopia eletrônica de varredura (MEV), porosidade aparente, porosimetria por intrusão ao mercúrio, análise de fluxo permeado de água e capacidade de separação de espécie químicas (óleo e índigo blue). Os resultados indicaram que as matérias-primas de alumina e resíduo de quartzito apresentam potencial para formar membranas tanto em formato tubular quanto em fibra oca. A temperatura de sinterização teve influência direta nas propriedades das membranas bem como na formação da fase mulita. Comparando as membranas de fibra oca (MFO) com as tubulares (MT) percebe-se que as de fibra oca apresentaram maior eficiência no que diz respeito a porosidade e medida de fluxo. Dentre estas, a membrana que mais se destacou em termos de seletividade foi a MFO-1400°C (0,5 Bar) atingindo rendimento de 97,68% na separação óleo-água. O ataque químico contribuiu para modificar a morfologia das membranas. O aumento na concentração e no tempo de exposição ao ácido promoveram mais poros, contribuindo para aumentar porosidade aparente e o fluxo permeado tanto nas membranas MT quanto nas MFO. Em termos de seletividade, a membrana mais eficiente foi 2% MFOA -1500 -7,5 min com rendimento de 99,88% na separação óleo-água, e 99,73% para o índigo blue. |