Estudo da viabilidade da incorporação de resíduo de quartzito na massa de cerâmica vermelha.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: CARREIRO, Marcos Emmanuel Araújo.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1131
Resumo: Nos últimos anos vem aumentando a preocupação com os impactos ambientais gerados pelos resíduos, principalmente os provenientes do beneficiamento de rochas ornamentais. Estes resíduos podem apresentar conteúdos apreciáveis de óxido de silício (SiO2), óxido de alumínio (Al2O3), óxido de cálcio (CaO) e óxidos alcalinos (K2O e Na2O). Além disso, podem conter quantidades significativas de óxido de ferro (Fe2O3). Do ponto de vista mineralógico, dependendo do tipo de rocha ornamental, podem ser constituídos de quartzo, feldspato, mica e calcita. Tais características tornam os resíduos de rochas ornamentais atrativos como uma matéria-prima alternativa para fabricação de materiais da cerâmica tradicional, enfatizando também os aspectos relacionados à questão ambiental, preservação de recursos minerais não renováveis e do meio ambiente. Dentro deste contexto, este trabalho teve como objetivo estudar a viabilidade da incorporação do resíduo de quartzito em uma massa empregada na fabricação de produtos da cerâmica vermelha. As matérias-primas foram submetidas às análises química, granulométrica, térmica, mineralógica e determinação da plasticidade. Foi feito também a classificação do resíduo. Foram formuladas massas com 5, 10, 15 e 20% em peso de resíduo de quartzito, posteriormente conformadas, por meio do processo de prensagem, e queimadas a 800, 900 e 1000ºC. Após queima dos corpos de prova, foram determinadas as propriedades físico-mecânicas: absorção de água, retração linear, porosidade aparente, massa específica aparente e resistência à flexão. Foi avaliada também a cor e fases mineralógicas formadas, além de análise da superfície de fratura por meio de microscopia eletrônica de varredura. O resíduo e as massas foram analisados quanto às características de toxidade. Os resultados evidenciaram que, para a massa estudada, pode ser adicionado até 20% do resíduo de quartzito.