Degradabilidade ruminal do rolão e farelo de milho em caprinos e ovinos deslanados mantidos em sombra natural e artificial no semi-árido paraibano.
Ano de defesa: | 2005 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR PÓS-GRADUAÇÃO EM ZOOTECNIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3362 |
Resumo: | Foram utilizados quatro caprinos e quatro ovinos distribuídos em dois ambientes, um natural e outro artificial. Os animais receberam ração duas vezes ao dia em baias coletivas e água a vontade. Foram feitas as mensurações fisiológicas e climáticas: temperatura retal, frequência respiratória e temperatura superficial, bem como as temperaturas máxima e mínima, bulbo seco e úmido e globo negro. As tomadas foram realizadas às 9:00 e às 15:00 horas durante onze dias. Para o estudo da degradabilidade, foram incubados sacos de náilon contendo amostras do rolão e farelo de milho nos tempos de 6, 12, 24 e 48 e 72 horas para o alimento volumoso e 6, 12, 24, 48 horas para o concentrado. Depois de retiradas, as amostras foram lavadas com água e secas em estufa por 72 horas, após esse período, foram retiradas e pesadas. Os efeitos dos ambientes e das espécies na fração b e c da MS no rolão de milho foram independentes, apenas o ambiente apresentou efeito significativo. No ambiente artificial, a média da degradabilidade da fração b (55,36%) foi superior a média obtida no ambiente natural (50,97%). A fração c apresentou maior valor no ambiente natural (40,90%) do que o artificial (36,51%). Para a fração b e c da PB, não houve efeito de interação, entre os fatores. Os valores b e c da FDN não apresentaram efeito de interação. Quanto à fração b e c da MS do farelo de milho, não houve interação entre espécies e ambientes, a degradabilidade da fração b da MS para a espécie caprina foi superior à ovina com 60,77% e 56, 47% respectivamente. Ocorrendo o inverso para a fração c, onde os ovinos apresentaram média superior aos caprinos (31,93 e 27,63%). A DPMS para a espécie caprina foi maior do que para a espécie ovina (72,37 e 68,07%, respectivamente). Quanto à degradabilidade efetiva da MS e FDN do rolão de milho não houve efeito de interação. A degradabilidade efetiva a 5% da MS foi maior para caprinos (31,17%) do que para ovinos (28,48%). A degradabilidade efetiva da MS do farelo de milho, calculada usando taxas de passagem de 2 e 5%/h, não apresentaram interação entre os fatores estudados. A DE da MS (calculada com taxa de passagem de 2 e 5%/h) do farelo de milho para a espécie caprina foi superior (60,34 e 49,18%) a da ovina (56,88 e 46,51%, respectivamente). As maiores taxas de degradabilidade da PLDR e PEDR foram dos caprinos em ambiente artificial. Já os ovinos tiveram maiores taxas de PNDR em condições de sombra natural para o rolão de milho. Com relação ao farelo de milho, a espécie ovina foi superior à caprina nos resultados da PLDR e PEDR indicando que esses animais digeriram melhor a proteína do farelo de milho no rúmen do que os caprinos. A degradabilidade ruminal do rolão e do farelo de milho é afetada tanto pela espécie como o ambiente. As duas espécies possuem capacidade similar de degradar a proteína bruta do rolão de milho. Nas condições de semi-árido, o uso de sombras tanto natural como artificial, contribuem de forma favorável aos animais em confinamento, uma vez que minimiza os efeitos climáticos e melhora a eficiência da produção. |