AVALIAÇÃO DA DEGRADABILIDADE IN SITU DE DUAS VARIEDADES DE ESTILOSANTES NATIVAS DO CERRADO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Corrêa, Daniel Staciarini
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Exatas e da Terra
BR
PUC Goiás
Ecologia e Produção Sustentável
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/2608
Resumo: O trabalho teve como objetivo avaliar, através da técnica in situ, a degradabilidade efetiva da matéria seca (MS), da fibra em detergente neutro (FDN) e da fibra em detergente ácido (FDA) de duas leguminosas nativas do Cerrado brasileiro, Stylosanthes guianensis cv. Mineirão e Stylosanthes spp. (S. capitata + S. macrocephala) cv. Campo Grande. Para o ensaio da degradabilidade usou-se o método dos sacos de náilon, com duas incubações em fêmea bovina adulta canulada no rúmen. Em cada incubação foram utilizadas 25 amostras de 7,0g de cada uma das duas cultivares. As amostras foram retiradas nos tempos 0, 6, 9, 12, 24, 36, 48, 72 e 96 horas. O experimento foi conduzido segundo o delineamento de blocos ao acaso e os dados submetidos à analise de variância. As máximas degradabilidades efetivas foram atingidas na taxa de passagem de 2%. Para a taxa de passagem de 5%, o estilosantes Mineirão mostrou degradabilidade efetiva (DE) de 75,70% para a MS, 59,01% para a FDN e 76,81% para a FDA, enquanto o estilosantes Campo Grande chegou a 68,39% para a MS, 51,93% para a FDN e 58,89% para a FDA. Os tempos de colonização foram estatisticamente semelhantes (p > 0,05), exceto para a FDA. Para essa porção o Mineirão apresentou tempo de colonização de 1,54 horas, enquanto o FDA do Campo Grande apresentou tempo de colonização de 2,50 horas. No experimento foi verificado maior valor nutricional do Mineirão em comparação ao Campo Grande, pois o primeiro mostrou maior degradabilidade efetiva tanto da matéria seca quanto da fibra. A opção pela adoção de uma ou outra cultivar vai depender de estudos que levem em conta o custo de implantação e de manutenção da leguminosa e o consequente benefício.