Desenvolvimento inicial de melancieira, sob estresse salino do solo e aplicações de bioestimulante.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: SOUSA, Cynthia Arielly Alves de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar - CCTA
PÓS-GRADUAÇÃO EM HORTICULTURA TROPICAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/14237
Resumo: O efeito da salinidade sobre o crescimento e o desenvolvimento das plantas é um dos maiores problemas discutidos por pesquisadores, sobretudo em regiões áridas e semiáridas, pois o índice de evapotranspiração é maior do que a precipitação pluviométrica, dessa forma, acarretando em diminuição da produção agrícola e até a morte das plantas, quando cultivadas em solos salinos. O uso de bioestimulante tem sido empregado como uma nova tecnologia que proporciona a atenuação do estresse salino nas plantas, como também, um maior incremento da produção vegetal, pois atua na expressão do potencial genético, no equilíbrio hormonal, acelera a germinação das sementes e contribui no desenvolvimento do sistema radicular, acelerando o ciclo natural. No entanto, no Brasil ainda são poucos os produtos registrados com esta função. O objetivo dessa pesquisa foi avaliar a tolerância e o desenvolvimento inicial da melancieira, submetida a aplicações de bioestimulante sob o estresse salino do solo. Foram testados cinco tratamentos: Salinidade do solo de 0,6 dS m-1 Sem Bioestimulante Viusid-Agro (SS0,6+SB); Salinidade do solo de 0,6 dS m-1 e Bioestimulante ViusidAgro (SS0,6+BVA); Salinidade do solo de 1,6 dS m-1 e Bioestimulante Viusid-Agro (SS1,6+BVA); Salinidade do solo de 2,6 dS m-1 ) e Bioestimulante Viusid-Agro (SS2,6+BVA) e Salinidade do solo de 3,6 dS m-1 e Bioestimulante Viusid-Agro (SS3,6+BVA), com 4 repetições. A aplicação do bioestimulante nas plantas submetidas a salinidade de 3,6 dSm-1 favoreceu, principalmente o número de folhas, massa fresca de haste, massa seca de haste, massa fresca total, porcentagem da massa seca, partição da massa seca de folha e partição da massa seca de haste. O tratamento SS2,6+BVA incrementa o número de folha, volume de raiz, massa seca de haste, massa seca de raiz e massa fresca total das plantas de melancieira, enquanto que o tratamento SS0,6+BVA incrementa o número de folhas, massa fresca total, massa seca de folha, massa seca de raiz e massa seca total. A presença do bioestimulante nas plantas submetidas a salinidade de 1,6 dS m-1 favoreceu as variáveis: comprimento de planta, número de folhas, massa seca de haste e massa fresca total.