Estudo das concreções lateríticas de Tocantins como agregado graúdo na fabricação de concreto de cimento portland destinado a pavimentação rodoviária.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: ARAÚJO, Robson Barros.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/4043
Resumo: É de fácil constatação de que a maior proporção das rodovias do Brasil foi e é executada em CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quente), isto é, pavimento flexível, ao invés do CCP (Concreto de Cimento Portland), conhecido como pavimento rígido, apesar de os estudiosos da área terem o conhecimento das vantagens deste último tipo de pavimento, como durabilidade e melhor manutenção. Entre os maiores empecilhos para que se prefira o uso do pavimento flexível ao invés do pavimento rígido é o custo na execução deste último, o qual é agravado pelo valor da brita granítica, utilizada como agregado graúdo, quando direcionado a regiões onde há escassez de jazidas de tal material. Nestes locais, o valor do metro cúbico da brita granítica pode ficar 48% mais elevado do que em regiões onde há facilidade de se obter este tipo de agregado. Devido aos valores elevados para a execução do pavimento em CCP e tendo conhecimento que 40% das terras emersas do globo, entre os trópicos de Câncer e Capricórnio, são recobertas por lateritas, atingindo tal percentual 60% do território do Brasil, é que se viu a necessidade de uma análise da laterita como agregado graúdo destinado a pavimento rígido. Para isso, foram realizados ensaios físicos das concreções e ensaios mecânicos com o concreto laterítico, verificando e comprovando a viabilidade do uso de tal agregado em concreto destinado a pavimentação rodoviária, tornando esse material uma alternativa para regiões onde há escassez de jazidas de rocha de brita granítica, como o Norte brasileiro e determinadas regiões do Planeta.