Estudo do concreto laterítico dosado com aditivo plastificante à base de lignosulfonato.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: CHAGAS, Rodrigo Mendes Patrício.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/6304
Resumo: Para atender ao aumento populacional o setor da construção necessita consumir maior quantidade de insumos para construção de edificações, estradas, aeroportos, industrias, pontes, represas, tuneis etc. O concreto e um material de construção de grande uso em todo o planeta. Os agregados graúdos comumente utilizados no concreto são os de rochas igneas, escassos em algumas regiões da Terra e também na Região Norte do Brasil. Concreções lateríticas, atualmente sem valor econômico, existem em solos lateríticos presentes entre os trópicos, e no Brasil cobrindo 65% do seu território. Nesta pesquisa foram feitas analises nas propriedades físicas e mecânicas do concreto no estado fresco e endurecido, elaborado com concreções lateríticas usando-se um aditivo plastificante de primeira geração a base de lignosulfonatos. Foi produzido um concreto de referenda, CR, com fck = 25,0 MPa com abatimento de 80,0 ± 20,0 mm e mais três dosagens comparativas com variações de aditivo de 0,40%, 0,60% e 0,80% em relação a massa de cimento, mantendo-se o fator a/c constante. Estudou-se: tempos de pega e fluidez na pasta; abatimento do tronco de cone e espalhamento pela mesa de Graff no concreto fresco. As resistências a compressão simples, a tração indireta por compressão diametral e a tracão indireta por flexão foram determinadas aos 3, 7, e 28 dias e o modulo de elasticidade por ciclos de carregamento e ultra-sonografia, foram comparados com expressões teóricas dos Órgaos Normativos ABNT, CEB e AC1. Determinou-se o coeficiente de Poisson e a curva tensão-deformação. A analise da microestrutura, através de MEV, mostrou o processo de propagação das fissuras das amostras aos 3 dias e 28 dias no concreto endurecido. Os resultados indicaram que os incrementos das concentrações do aditivo plastificante aumentaram a resistência a compressão simples e o modulo de elasticidade aos 28 dias de idade em relação ao concreto de referenda. As resistências a tração por compressão diametral e por flexão, entretanto, não apresentaram diferenças significativas em relação ao concreto de referenda. No caso das misturas com 0,8% de aditivo plastificante, valor acima do teor de saturação, as resistências a compressão simples e o modulo de elasticidade aos 3 dias e 7 dias foram inferiores as demais misturas, no entanto superiores as mesmas aos 28 dias. Isto, provavelmente, se deve ao retardo na pega do cimento, comum em adições superiores ao teor ideal de aditivos orgânicos de primeira geração. Todos os concretos obtidos apresentaram condições satisfatórias de trabalhabilidade, resistência e deformações.