Arcabouços de quitosana para regeneração tecidual.
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Ciências e Tecnologia - CCT PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/11446 |
Resumo: | A pele do homem do homem, que corresponde a cerca de 15% de seu peso corporal, e um órgão que reveste e delimita o organismo, protegendo-o e interagindo com o meio exterior. Caracteristicamente dinâmica, a pele apresenta alterações constantes, sendo dotada de grande capacidade de reparação. Tem como funções termorregulação, produção e excreção de metabolitos, defesa contra agressões físicas, químicas e biológicas, funções sensoriais. Em muitas situações pode ocorrer perda da arquitetura e ou função desse tecido cutâneo, seja por processos infecciosos, traumáticos, inflamatórios ou neoplásicos, porem em algumas destas situações as terapêuticas convencionais não são suficientes para a resolução do quadro e técnicas mais avançadas precisam ser empregadas, como a engenharia de tecidos, a qual utiliza células associadas ou não a uma matriz extracelular denominada arcabouço. O objetivo deste trabalho foi desenvolver e caracterizar arcabouços compostos por quitosana, através da técnica de freeze-drying, para aplicação na engenharia de tecidos. Os arcabouços foram produzidos em três concentrações (1,5%- 2%- 3%) utilizando quitosana de baixo peso molecular e médio peso molecular. Em seguida os arcabouços foram caracterizados por microscopia óptica (MO), microscopia eletrônica de varredura (MEV), Espectroscopia na Região de Infravermelho com transformada de Fourier (FTIR), difração de raio x (DRX) e ensaio do grau de intumescimento. Os estudos morfológicos por MO e MEV revelaram a formação de um arcabouço com uma arquitetura tridimensional com poros influenciados pela concentração da solução. A FTIR identificou todas as bandas características da quitosana independente da concentração. O DRX demonstrou que o processo de liofilização reduziu a cristalinidade do material e os ensaios de Gl demonstraram alta capacidade de intumescimento em todas as amostras de arcabouços testadas. |