Qualidade pós-colheita dos frutos de passiflora cincinnata armazenados sob refrigeração.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: GOLVEIA, Anni Mabelly Felipe Queroga.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar - CCTA
PÓS-GRADUAÇÃO EM HORTICULTURA TROPICAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/30695
Resumo: O objetivo desta pesquisa foi avaliar a qualidade pós-colheita dos frutos de maracujá do mato (Passiflora cincinnata) sob refrigeração. O estudo foi conduzido no Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar, da Universidade Federal de Campina Grande, Pombal-PB. A colheita e amostragem dos frutos foi obtida em Cerro Corá-RN. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado representado pelo tempo de armazenamento (0, 3, 6, 9 e 12 dias) sob 10±1ºC e 37±3% U.R., com 5 repetições de três frutos por dia de avaliação, totalizando 75 frutos no experimento. As análises físicas, físico-químicas e de compostos bioativos foram realizadas durante os dias de armazenamento. Em relação a massa fresca do fruto constatou-se uma perda de 0,99%. A firmeza teve um decréscimo linear de 1,20 N. Os sólidos solúveis aumentaram com uma máxima de 14,60% e a acidez titulável decresceu. Os açúcares redutores tiveram uma máxima de 9,23 g 100 g-¹ e os açúcares não redutores tiveram uma mínima de 4,21g 100 g-¹. O ácido ascórbico teve uma mínima de 9,54 g 100 g-1, com uma redução de 37,09%. Os teores de compostos fenólicos tiveram máxima de 122,58g 100 g-1, já os teores de flavonoides e antocianinas tiveram diminuição entre os tempos de armazenamento, com mínimas de 1,84 e 0,08 mg 100 g-1, respectivamente. Houve uma forte correlação positiva entre as variáveis físicos, físico-químicos e bioativos. Pode-se considerar que os parâmetros de coloração não apresentaram diferenças significativas ao longo dos dias de armazenamento. Os frutos de P. cincinnata não tiveram alterações durante o armazenamento nas características físicas e nos parâmetros de coloração, os frutos permaneceram estáveis nos valores de pH, Razão SS/AT e açúcares solúveis. Nos compostos bioativos obtiveram valores significativos, indicando que a conservação sob refrigeração foi uma estratégia boa para a conservação do fruto de P. cincinnata.