Evolução recente da rizicultura nos municípios de Turvo e Meleiro no Estado de Santa Catarina.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1995
Autor(a) principal: ROSAR, Orlando Oscar.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Humanidades - CH
PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA RURAL E REGIONAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/4459
Resumo: Analisa-se as transformações ocorridas na rizicultura dos municípios de Meleiro e Turvo durante a década de 80, com a implantação do PROVARZEAS( Programa Nacional de Aproveitamento Racional de Várzeas). Desde o processo de colonização dos dois municípios, a atividade agrícola desenvolvida foi baseada no trabalho familiar, em propriedades que possuíam normalmente 25 hectares. Dentre as diversas atividades agrícolas da região, a cultura do arroz sempre se destacou como uma das culturas de maior valor comercial praticada pelos imigrantes italianos e seus descendentes. No inicio da década de 70, com a melhoria do sistema de transporte entre a região sul de Santa Catarina e o estado do Rio Grande do Sul, os rizicultores dos dois municípios passaram a enfrentar dificuldades para comercializar a produção a nível local. Com as políticas públicas adotadas para a rizicultura da região no início da década de 80, esses produtores aumentaram a produção mediante os sucessivos incrementos de produtividade, alem de passarem a produzir um produto de melhor qualidade. Essas mudanças , provocadas pelas políticas públicas destinadas a agricultura. perrnitiram que durante a década de 80 os rizicultores dos dois municípios se colocassem frente ao engenhos beneficiadores como produtores de matéria prima de qualidade capaz de suprir o abastecimento local. A estrutura oligopsônica do comércio de arroz nos dois municípios levou os produtores de arroz a venderem parte da produção para engenhos de outras regiões do estado e do Paraná, como forma de reduzir o excesso relativo de matéria prima no município. consequentemente não permitindo o aviltamento do preço pago ao produto a nível local. Destacou-se no estudo as cooperativas de irrigação e comercialização, envolvendo corretoras de mercadorias, como forma de organização dos produtores frente aos capitais que controlavam as estruturas de produção e comercio do arroz.