"Avaliação da qualidade das águas do córrego que atravessa o campus II da UFPB".

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1999
Autor(a) principal: MEIRA, Celeide Maria Belmont Sabino.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3459
Resumo: A poluição dos corpos aquáticos que fazem parte dos sistemas de drenagem das águas urbanas das cidades brasileiras é um fenómeno frequente. A degradação ambiental desses córregos, riachos, rios e açudes deve-se à presença de matéria orgânica que excede muitas vezes a sua capacidade de autodepuração. Neste trabalho, foram avaliados o comportamento de alguns parâmetros fisico-químicos, microbiológicos e biológicos de um trecho do sistema de macrodrenagem, da cidade de Campina Grande (PB), que atravessa o Campus II da UFPB. O ecossistema aquático estudado é constituído por um córrego, à montante e a jusante de uma lagoa. Num percurso de 1 km, foram amostrados 4 pontos durante o período entre set/96 e ago/98. As análises revelaram elevados valores de condutividade elétrica (1946-1703 jirnho/cm), matéria orgânica (142-10 mg/L), sólidos suspensos (123-8 mg/L), fósforo total (5,7-2,7 mg/L), ortofosfato solúvel (3,9-2,1 mg/L), amônia (36,6-18,6 mg/L) coliformes fecais (I,9xl07-5,4xl04 UFC/lOOmL) e estreptococos fecais (4,2xl06-6,9xl03 UFC/lOOmL) e baixos teores de oxigénio dissolvido (< 2,0 mg/L), evidenciando a presença de esgotos domésticos sem tratamento prévio. A lagoa atuou como um reator de efetivo tratamento, onde a sedimentação foi eficiente na remoção de DBO5 (78%), sólidos suspensos (78%), coliformes fecais (77%) e estreptococos fecais (97%), porém, sem muita eficiência nos demais parâmetros. E interessante propor um manejo adequado para a despoluição do córrego, para que a lagoa reassuma sua função paisagística e que suas águas efluentes possam ser usadas na irrigação das áreas verdes do Campus.