Análise de risco aplicada à qualidade da água do sistema de abastecimento de Campina Grande (PB).
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3436 |
Resumo: | A segurança na qualidade da água de abastecimento para consumo humano constitui uma preocupação contínua das sociedades modernas como forma de evitar os efeitos nocivos da contaminação sobre a saúde humana. O controle, exercido pelo serviço de abastecimento de água, e a vigilância, exercida pela autoridade de saúde pública, são dois aspectos complementares da qualidade da que visam a conformidade da água com o padrão de potabilidade. O presente trabalho tem como objetivo principal avaliar a degradação da qualidade da água do sistema de abastecimento de porte médio, numa abordagem de análise de risco, aplicando o método FMEA. Durante o período de monitoração foram determinados os indicadores bactérias heterotróficas facultativas (BHF), pH, turbidez, cor aparente, cloro residual livre (CRL) e cloro residual combinado (CRC) nos pontos do Bloco 1 (PO, AD500, AD700, AD800 e R-5), representativos das adutoras de água tratada e do Bloco 2 (P6, P8 e P12), representativos da rede de distribuição do sistema de abastecimento de Campina Grande (PB). Cada conjunto de dados amostrais de cada indicador em cada ponto de amostragem foi constituído por 30 elementos, sendo cada um destes a média aritmética de três replicatas. Cada um desses conjuntos de dados foi submetido à análise estatística descritiva tendo sido adotada a mediana como medida de tendência central. A metodologia FMEA foi, primeiramente, aplicada a todos os indicadores analisados e subsequentemente a uma seleção considerada mais prioritária constituída por BHF e pelos indicadores sentinelas turbidez e CRL. Na primeira análise os pontos do Bloco 1 foram categorizados como de risco moderado e os pontos do Bloco 2 como de risco alto enquanto que na segunda análise, considerando somente BFH e indicadores sentinelas, os pontos do Bloco 1 mantiveram sua categorização de risco moderado com exceção do ponto AD800, que passou para risco baixo, e os pontos do Bloco 2 tiveram sua categoria melhorada para risco moderado. Os perigos mais influentes na categorização de risco dos pontos do Bloco 1 foram as altas concentrações de CRL, na primeira análise, às quais se juntaram os elevados valores de turbidez na segunda análise. Com exceção de P8, cujo risco foi mais influenciado pela ausência de CRL, a categorização do risco dos pontos do Bloco 2 foi, em ambas as análises, influenciada principalmente pelo perigo da elevada concentração de CRL. Após a classificação do risco, foram elaborados mapas de risco referentes à qualidade da água em cada ponto de amostragem. |