Compostos fenólicos totais e atividade antioxidante da casca do fruto do mandacaru (Cereus jamacaru) em pó obtido em secador de leito fixo.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: SANTOS, Isabela Alves dos.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/7207
Resumo: O mandacaru (Cereus jamacaru) é uma planta nativa do Brasil, presente em grande quantidade no Nordeste do país. Seus frutos são fontes de fitonutrientes importantes para a saúde, apresentando um alto teor de compostos fenólicos e uma elevada atividade antioxidante, com destaque para a casca deste fruto, que apresenta uma quantidade desses compostos superior a polpa. Sendo seu fruto perecível, com vida útil curta, é relevante demonstrar vantagens existentes no desenvolvimento de alternativas para minimizar seu desperdício, sendo a secagem uma opção a ser empregada na conservação desses frutos. Desta forma, este trabalho teve por objetivo avaliar o efeito da secagem em diferentes temperaturas sobre o teor de compostos fenólicos totais, sua atividade antioxidante, bem como as características físico-químicas da casca do fruto do mandacaru. A secagem foi realizada nas temperaturas de 50°C, 60°C e 70 º C, com uma velocidade do ar de 1,2 m/s em secador de leito fixo em camada fina. As análises foram feitas tanto para o material in natura como para o pó obtido após a secagem. Os resultados obtidos revelaram que houve uma concentração de todos os nutrientes avaliados após o processo de secagem, principalmente na manutenção dos fenólicos totais e da atividade antioxidante pelo método do radical ABTS.As curvas da cinética de secagem foram representadas pelos modelos empíricos de Page e Henderson & Pabis, ajustando-se bem aos dados experimentais, com coeficientes decorrelaçãona faixa de 0,95 a 0,99. Para o modelo de difusão aplicado a uma geometria esférica foram obtidos valores para o coefeciente de difusividade de 9,17x10-11, 1,42x10-10 e 2,39x10-10 m²/s para as temperaturas de 50, 60 e 70°C, respectivamente. A relação entre o coeficiente de difusão efetivoe a temperatura de secagem foi descrita pela Equação de Arrhenius, apresentando uma energia deativação para a difusão líquida na secagem de 44,05 KJ/mol.