A experiência religiosa-política do padre Luigi Pescarmona (1960-2010): entre os habitus partisão e o assistencial.
Ano de defesa: | 2012 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1960 |
Resumo: | Através de fontes diversificadas, procuramos responder a questão de como seu deu a trajetória religiosa-política do padre italiano Luigi Pescamona. A opção de Luigi Pescarmona em tornar-se padre sofreu a influência da experiência de sacerdotes italianos, que foram fuzilados por se opor ao regime fascista, além de ser pertencente a uma família de inclinação socialista e católica. A trajetória do religioso decorreu em meio a duas grandes transições no campo religioso católico: o Concílio do Vaticano e a crise da Teologia da Libertação, a partir da década de 1980. Durante a fase compreendida entre 1960 e fins da década de 1990, analisamos como ocorreu uma experiência religiosa-política do padre Luigi Pescarmona, por meio de um habitus partisão, ligado à Teologia da Libertação, cuja relação se deu com as demandas pela reforma agrária, sobretudo no estado da Paraíba. Do final da década de 1990 a primeira década de 2000, avaliamos como ocorreu a coexistência do habitus partisão com o habitus assistencial, em virtude da criação do Monsenhor Luigi Pescarmona de uma ONG voltada para a assistência a jovens envolvidas por redes de prostituição. Procuramos, analisar a trajetória religiosa política do padre Luigi Pescarmona através das contribuições de Pierre Bourdieu e dos micro historiadores. Os aportes de Pierre Bourdieu fomentaram a nossa percepção sobre a dinâmica do campo político, as disputas simbólicas, os conflitos entre classes e de representações, que demonstram diversos níveis de conflitividade no campo de força societal. Quanto à contribuição micro histórica, recorremos ao uso das escalas, que nos permitiu perscrutar as fontes disponíveis. Utilizamos fontes orais, bibliográficas, primárias, artigos de jornais e documentos oriundos de arquivos judiciais. |