Estudo comparativo entre sistemas de tratamento unifamiliar de esgoto com pós-tratamento ou disposição final no solo.
Ano de defesa: | 2001 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/10018 |
Resumo: | Apresenta-se nesta dissertação, os resultados de uma investigação experimental que teve o intuito de investigar paralelamente os desempenhos de tanque séptico e de reator UASB, no tratamento unifamiliar de esgoto domestico, e, assim, se avaliar a viabilidade de se operar um UASB no lugar do tanque séptico, neste tipo de tratamento, no que diz respeito a remoção de matéria orgânica (DQO) e sólidos em suspensão. Ambos os reatores foram aplicados em escala real, tendo o tanque séptico e UASB sido operados com tempo de detenção hidráulica (TDH) de 2 dias e 13 horas, respectivamente. Os reatores começaram a ser operados simultaneamente, onde, também foi analisado o tempo que o UASB levaria para operar sob o estado estacionário. Para os efluentes destes reatores, foram estudadas as seguintes possibilidades: pós-tratamento em filtros anaeróbios de fluxo ascendentes (escala piloto), operados com diferentes TDH; aplicação direta no solo através de sumidouros (escala piloto). Os dados obtidos mostraram que no UASB, o tempo de partida foi de 14 semanas, e, que neste período este reator se mostrou menos eficiente na remoção de DQO. Apos atingir o seu estado estacionário, o UASB se mostrou mais eficiente que o tanque séptico na remoção da DQO e de sólidos suspensos. Os filtros anaeróbios demonstraram satisfatórias remoções de sólidos suspensos nos dois tipos de efluente, e, no caso da DQO, a remoção complementar realizada pelo pós-tratamento, foi mais significativa quando este foi aplicado ao efluente do tanque séptico. Os monitoramentos das taxas de infiltração nos sumidouros, mostraram que os dois tipos lançamento com efluentes, apresentaram sempre as mesmas taxas e iguais as inicialmente apresentadas, descartando assim, a possibilidade de colmatação no solo. Desta forma, as principais conclusões do trabalho foram que o UASB apresentou uma melhor aplicabilidade que o tanque séptico, também, no tratamento unifamiliar, e, que por possuir um volume menor bem como por não necessitar de limpezas periódicas, como o tanque séptico, e também mais viável economicamente. |