Relação saúde/ sustentabilidades no assentamento rural pequeno RICHARD em Campina Grande/PB.
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS EM REDE PROFLETRAS (UFRN) UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/16881 |
Resumo: | Saúde, política públicas e sociais, aspectos econômicos, culturais, espaciais, biológicos e de respeito às presentes e futuras gerações são temas intrinsecamente ligados à sustentabilidade, termo genérico e multiconceitual, que trata sobre os comportamento e ações que visam à preservação do patrimônio ambiental e material da humanidade. Neste conceito, a relação saúde e sustentabilidade acompanha o processo de evolução biológica humana, pois na medida em que os seres humanos foram evoluindo nos diversos aspectos de sua sobrevivência, novas formas de adoecer e tipos de doenças foram aparecendo, conforme constatamos no decorrer da história. Estudiosos da epidemiologia relacionam a saúde ao modelo econômico vigente, e perspectivas atuais de saúde no Brasil enfocam a relevância dos fatores sociais e respeito aos direitos e autonomia dos usuários de saúde. Em zonas rurais e periferias das grandes cidades aumentam os casos de doenças infecciosas e parasitárias causadas por precariedade ou ausência de saneamento básico. São inúmeras as políticas internacionais e nacionais que objetivam a contenção da degradação ambiental para melhoria das condições de vida das populações, dentre elas: a Conferência de Estocolmo (1972), Secretaria Especial do Meio Ambiente (1973), Sistema Nacional do Meio Ambiente, Relatório Brundtland (1980), ECO-92, a Carta da Terra (2000), Política Nacional do Meio Ambiente, Declaração de Johanesburgo (2002) e a ECO+20 em 2012. A política Ambiental Rural no Brasil objetiva o desenvolvimento da agricultura familiar sustentável. Os problemas de insustentabilidade na agropecuária paraibana se caracterizam por dificuldades edafo-climáticas, carência de incentivos técnicos governamentais, insuficiência de renda familiar para satisfação das necessidades básicas da família, degradação das terras, ocasionadas por desmatamento, queimadas e práticas de cultivos não sustentáveis, ocasionando posterior desertificação. Com base nessa realidade e para estudar esse panorama no interior da Paraíba, foi realizada uma pesquisa no Assentamento Rural Pequeno Richard, no município de Campina Grande/PB, durante o período de três meses, caracterizado como pesquisa de campo, aferida através de entrevista semiestruturada, mapa da sustentabilidade e registros fotográficos. Os dados foram analisados tanto quantitativamente quanto qualitativamente e foram expressos em tabelas e gráficos. Os resultados indicaram: as limitações edafoclimáticas locais, os benefícios governamentais socioeconômicos e a participação em grupos sociais como instrumentos importantes para a melhoria da qualidade de vida dos pesquisados, insuficiência da renda familiar agropecuária, importância do uso de plantas medicinais e correlação doença/más condições de vida. |