Características físicas e físico-químicas do óleo de duas cultivares de mamona.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: COSTA, Ticiana Leite.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3877
Resumo: Aqui se realizou o estudo das características físicas e físico-químicas do óleo de mamona das cultivares (BRS-149 Nordestina e BRS-188 Paraguaçu). Na caracterização físico-química foram determinados o teor de água, índice de acidez, peróxido, saponificação, iodo e refração e na física estudou-se a densidade e a viscosidade, nas temperaturas de -15,-10, -5, 0, 20, 40, 60 e 80ºC, o ponto de mínima fluidez, calor específico nas temperaturas de -196, -100, -50, -15, -10, -5ºC e a cinética de resfriamento e congelamento, nas temperaturas -50, -100, -196ºC. Os valores obtidos nas análises para essas cultivares foram: teor de água de 0,45 e 0,55% bu, índice de acidez em média 1,6 e 0,24 mgKOH/g, índice de peróxido médio 0,60 e 0,10 meq/1000, índice de saponificação na faixa de 161 - 177 e 139 - 148mg KOH/g, índice de iodo de 92,3 e de 93,1 g I/100g e índice de refração de 1,4776 e 1,466. As densidades estão na faixa de 0,930 a 0,978 g/cm3 para ambas as cultivares, o ponto de fluidez foi de -17ºC, os valores da médios da viscosidade proveniente da cultivar BRS-149 Nordestina foram 16 549, 11 422, 8 964, 4 155, 1 081, 210, 92,9 e 29,8 m.Pa.s e de 16 374, 9 532, 8 063, 4 086, 992, 195, 67,3 e 26,3 m.Pa.s para a cultivar BRS-188 Paraguaçu, nas temperaturas de -15, -10, -5, 0, 20, 40, 60 e 80ºC, respectivamente. O modelo exponencial proposto por Andrade (1930) ajustou-se bastante aos dados experimentais de viscosidade do óleo de mamona das duas cultivares com coeficientes de correlação superiores a 96%. Os valores médios do calor específico para as cultivares BRS-149 Nordestina e BRS-188 Paraguaçu, variaram de 0,1214 a 0,2647 cal/gºC e de 0,1262 a 0,24631 cal/gºC respectivamente, para a faixa de temperatura de -196 a -5ºC. Na cinética de resfriamento a -50ºC o tempo gasto foi de 5260 e 5440’ com difusividade efetiva de 2,84mm2.s-1; a -100ºC o resfriamento vai até a temperatura de - 92,4°C e -90ºC e o tempo para atingir esta temperatura foi de 2 640 e 3 330’ com difusividade efetiva de 2,3 mm2.s-1 nos dois óleos. A -196ºC é possível verificar mudanças no comportamento da curva e se percebem duas fases: o resfriamento, que vai até a temperatura de -98,8ºC e -92,7 com tempo gasto de 21 e 59’ e difusividade efetiva de 41,5mm2.s-1 na fase 1 e 0,0344 mm2.s-1 na fase e de 65,10-5mm2.s-1 na fase 1 e 0,029 mm2.s-1; na fase 2, respectivamente para as cultivares BRS-149 Nordestina e BRS-188 Paraguaçu. Nota-se o aumento da difusividade efetiva com a diminuição da temperatura do meio refrigerante e óleo.