Cultura e política nas histórias em quadrinhos Luke e Tantra de Angeli.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: NUNES, Yuri Saladino Souto Maior.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Humanidades - CH
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2528
Resumo: O presente trabalho tem como propósito analisar o discurso do cartunista paulista Angeli, por meio das histórias em quadrinhos Luke e Tantra, sobre os novos contextos políticos e culturais nos anos 1990-2000. As aventuras e o universo urbano das personagens Luke e Tantra satirizam um contexto de transformações políticas, econômicas, sociais e culturais trazidas com a Globalização, em especial a respeito de como o Brasil as tem vivenciado desde os anos 1990. As referidas personagens angelianas vivem em um mundo marcado por processos de globalização, ao mesmo tempo em que convivem com diversos localismos. As tramas se desenvolvem em um ambiente fluido e flexível, onde as personagens estão sempre sendo colocados, e se colocando, sob situações redefinidoras de suas identidades. Há, nas tiras, um elemento de fragmentação das identidades, de tribalização dos comportamentos, de redefinição do lugar da política no novo contexto, de fluidificação das dinâmicas sociais. Pretendemos discutir sobre como os quadrinhos Luke e Tantra, enquanto uma produção artístico-cultural, expressam comportamentos, percepções, sentidos que dialogam e se posicionam frente às referidas transformações. Para atingimos os objetivos propostos, nos utilizaremos de interpretações sobre a sociedade contemporânea, fundamentando-nos em Zygmunt Bauman, Michel Maffesoli, Nestor Canclini, Richard Sennett e outros.