Representações sociais da relação entre religião e política elaboradas por fiéis e líderes evangélicos: um estudo em Juazeiro do Norte/CE.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: CARVALHO, José Erivan Lima de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Humanidades - CH
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/10076
Resumo: O objetivo desta pesquisa é analisar as representações sociais da relação entre religião e política, construídas por evangélicos de Juazeiro do Norte (CE), destacando os sentidos atribuídos e suas formas de pensar sobre seu envolvimento em atividades socialmente classificadas como políticas. Focalizamos as motivações de engajamento político de fiéis e lideranças, os parâmetros em que baseiam seu comportamento eleitoral, a participação em manifestações públicas, campanhas político-partidárias e as decisões relativas a candidaturas a cargos eletivos. A perspectiva teórica inspira-se na teoria das representações sociais, de Moscovici (2015) e no debate feito na literatura especializada sobre a relação dos evangélicos com a política. A metodologia utilizada incluiu a realização de entrevistas estruturadas e semiestruturadas com amostras não probabilísticas do grupos de fieis e de líderes religiosos evangélicos na cidade mencionada. As representações sociais que os evangélicos fazem da relação religião e política apontam para os seguintes elementos, dentre outros: (1) a participação política dos atores sociais evangélicos é vista como uma forma de conquistar benefícios sociais para suas comunidades; (2) a participação política dos evangélicos é vista como capaz de produzir mudanças nas formas de pensar e atuar da sociedade envolvente em relação a temas ‘morais’; (3) a participação política dos evangélicos tem um significativo potencial de ‘vitrinização’ do ethos evangélico, possibilitando a disseminação de suas cosmovisões ao longo do tecido social em termos legais.